Carnaval e cristianismo: duas coisas incompatíveis.
‘Desfile da Escola de Samba Gaviões da Fiel mostra satanás lutando e vencendo Jesus. Para você cristão católico que diz que não há problema em participar dessas festas. Se você se diz cristão e compactua com as imundícies do carnaval, cantando, dançando, sorrindo e ultrajando Nosso Senhor Jesus Cristo, como na foto, você precisa rever seu cristianismo.’ (Pe. Jefferson Veronês)
Não é por acaso que no profeta Oséias (4,6) Deus diz: ‘Meu povo se perde por falta de conhecimento.’ A ignorância e o desprezo pela Palavra de Deus estão na raiz desse tipo de argumento por parte dos que se dizem cristãos. Mas a Palavra de Deus, em vários pontos é pródiga em condenar esse tipo de evento (Rom.1,29; 1Cor.6,9ss; Gal.5,19ss; 2Tim.3,1ss; etc…) e deixa claro que não entrará nos céus os que deles participam ou os promovem.
O carnaval promove toda espécie de vícios e pecados e é completamente incompatível com os ensinamentos de Cristo, que veio justamente para nos libertar do pecado e de sua consequência última que é o inferno.
O carnaval é o caminho mais curto para a condenação. É o jeitinho brasileiro que o diabo encontrou para levar muitas almas para o inferno. Nessa época, por meio desse evento o demônio faz uma grande colheita sob o olhar cúmplice dos pastores que não vigiam sobre seus rebanhos.
Mas porque mesmo o carnaval é tão mal? Vejamos entre outras coisas:
1- Exalta e promove a nudez, pornografia, sexo livre, prostituição e adultério;
2- Promove e incentiva o consumo de álcool e drogas em geral, razão pela qual muitos se encorajam a fazerem muitas loucuras, que em circunstâncias normais não fariam;
3- Nos meses que se seguem após o carnaval o índice de aborto aumenta muito por conta dos que se prostituíram naquele evento;
4- Grande aumento de acidentes com considerável número de vítimas, por causa das bebidas e drogas;
5- Aumento da violência, brigas, assassinatos e estupros;
6- Famílias que se desfazem ou entram em crise por causa dos adultérios e prostituição;
7- A disseminação de doenças sexualmente transmissíveis, especialmente da AIDS (pois ao contrário da propaganda, os preservativos falham);
8- A disseminação de uma moral relativista que quebra ou enfraquece a resistência ao pecado e ao que é condenado pela Palavra de Deus.
Ainda que haja padres ou bispos que ‘abençoem’ sambódromos e por seu incentivo ou omissão, apoiem essa festa imunda, Deus jamais aprovará.
São João Maria Vianney, o Santo Cura D’ars, a pouco mais de 150 anos atrás dizia que ‘não há um só mandamento que os bailes não transgridam’. Esse grande santo, modelo dos párocos, dizia ainda que ‘os bailes eram a escola de todos os vícios, caminho certo para o inferno’… O detalhe é que os bailes daquele tempo eram com violinos e as mulheres tinham longos vestidos… ele dizia também que ‘quando alguém entra em um baile, seu anjo da guarda fica do lado de fora e quem o acompanha é uma espécie de ‘demônio da guarda’, e que aquele ambiente teria então tantos demônios quantos fossem os bailarinos’… o que ele diria então dos carnavais de hoje?… parafraseando o Pe. Marcelo Rossi creio que ele diria: ‘Não sei se o inferno subiu ou a terra desceu… só sei que está cheio de capeta naquele lugar…’.
É imoral que cristãos participem ou apoiem esse evento. É imoral que os governos patrocinem essa escola de vícios.
O conceito filosófico de alegria é: deleite de um bem honesto. Portanto, ainda que a pessoa não entre em nenhum vício, a sua simples participação nessa festa é uma forma de apoio um evento que arrasta milhões de pessoas a práticas pecaminosas e aos vícios condenados por Deus. Sendo assim, não se trata de uma diversão sadia ou de uma verdadeira alegria pois é uma satisfação obtida às custas da perda de muitos.
Quem participa do carnaval ou o apoia de alguma forma é cúmplice moral de tudo o que ali acontece e é promovido.
Padre Rodrigo Maria,
Escravo inútil da Santíssima Virgem