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‘O Espírito de Deus diz claramente que, nos últimos tempos, alguns abandonarão a fé. Eles darão atenção a espíritos enganadores e a ensinamentos que vem de demônios.’ (1 Timóteo 4, 1)


Halloween: O problema não está nas fantasias, brincadeiras ou doces, mas em glorificar o mal

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O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é uma celebração, que remete a uma série de antigos valores da cultura bárbaro-cristã que se forma na Europa Medieval, a qual ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos pagãos.

Tudo começou no século V a.C., com o povo Celta, que habitava os países da Irlanda, Inglaterra e França; mas a maior concentração dos Celtas se encontrava na Irlanda. Na época, o verão terminava oficialmente no dia 31 de outubro. Da noite do dia 31 para o dia 1° de Novembro era celebrado o ano novo dos Celtas, o qual era também chamado o feriado de Samhain (sow-en), que significa senhor da morte. Os Celtas consideravam o dia 1° de Novembro o dia da morte porque as folhas das árvores já estavam caindo, a noite chegava mais rápido e a temperatura caía.  Eles acreditavam que o Muck Olla, o deus sol, estava perdendo suas forças por causa do Samhain, senhor da morte. Além disso, eles criam que no dia 31 de Outubro, Samhain ajuntava os espíritos de todas as pessoas que haviam morrido no ano anterior, pois eles (os espíritos) tinham sido confinados a ficar vagando entre a terra e a lua por causa dos seus atos maus, sem chance de ir para o paraíso. Na noite do banquete de Samhain (dia 31), esses espíritos teriam a permissão de voltar para as suas casas e para tentar tomar posse dos corpos das pessoas que ainda viviam, porque, segundo eles, essa seria a única esperança para os espíritos depois da morte.
Como as pessoas não queriam ser possuídas por espíritos maus, eles tomavam as devidas precauções para se protegerem. Aqui estão três versões diferentes encontradas a respeito das coisas que os Celtas faziam para afastar os espíritos maus:

A primeira versão seria que os Padres Druídas teriam convencido muitas pessoas a fazerem rituais macabros com sacrifícios humanos e com animais como oferenda para que Samhain se acalmasse e não deixasse que os espíritos machucassem ou possuíssem ninguém.

A segunda versão seria que as pessoas apagavam o fogo de suas casas para torná-las frias e indesejáveis. Depois eles se vestiam com fantasias macabras sendo o mais destrutíveis possíveis na vizinhança para assustar os espíritos que estavam vagando atrás de pessoas para as possuir. A terceira versão inclui a primeira e ainda acrescenta que além dos sacrifícios, as pessoas tinham que oferecer comida e abrigo para esses espíritos, eles amaldiçoariam a casa e tomariam posse dos corpos.

Algumas estórias contam que os Celtas queimavam pessoas na estaca, acreditando que elas já estavam possuídas pelos espíritos maus. Isso serviria como uma ‘lição’ para eles não voltarem mais para aquele lugar.
Segundo o pesquisador de feriados George Douglas, ‘muitas das tradições do Halloween foram derivadas do antigo festival para o deus Baal. Outras tradições foram originadas dos sinais de luta e de dor das vítimas do fogo dos sacrifícios dos Druídas.’ (Retirado do: ‘The American Book of Days’, escrito por George William Douglas, revisado por Helen Douglas Compton).

No livro de Alexander Hislop, The Two Babylons (As duas Babilônias), encontramos o seguinte: ‘O deus o qual os Druídas adoravam era o deus Baal, como os intensos rituais de fogo mostravam.’

Nós sabemos que eles ofereciam sacrifícios humanos para seus deuses sanguinários. Também temos evidência que eles fizeram suas crianças passarem por fogo para Moloque, e isso faz com que seja grande a probabilidade deles terem oferecido essas crianças como sacrifício. Comparando Jeremias 32:35 com Jeremias 19:5, descobrimos que apesar dos sacrifícios serem para deuses diferentes, ainda e considerado o mesmo sistema.

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Em 1845-46 muitos irlandeses imigraram para Nova Iorque, pois eles estavam passando escassez de batatas, o que era a base da alimentação deles. Esse período foi chamado de ‘Irish Potato Famine’ (Fome Irlandesa de batatas). Por causa da imigração, o feriado dos Druídas foi trazido para os EUA e se espalhou pelo país gradativamente.
Hoje em dia esse feriado é tão famoso, que só perde para o Natal em questão de entretenimento. O que acabou dando margem a um mercado que fatura bilhões de dólares todos os anos com cartões, fantasias, filmes, programas de televisão, comercias, tickets para casa mau assombradas, etc…

Entre as atividades de Halloween mais comuns, estão festas a fantasia, praticar ‘doce ou travessura’, decorar a casa, fazer lanternas de abóbora, fogueiras, jogos de adivinhação, ir em atrações ‘assombradas’, contar histórias assustadoras e assistir filmes de terror.

A celebração do Dia das Bruxas em 31 de Outubro vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista. Hollywood fornece vários filmes sobre o tema, entre os quais se destaca a série ‘Halloween’, no qual um assassino misterioso e praticamente ‘imortal’ retorna para se vingar em sua cidade natal. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros.

 

'Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridão, luz e da luz, escuridão; põe o amargo por doce e o doce por amargo.' (Isaias 5, 20)

 

DENVER, 27 Out. 16 / 04:00 pm (ACI).- O Pe. Vincent Lampert, exorcista e pároco na Arquidiocese de Indianápolis (Estados Unidos), afirmou em diálogo com o Grupo ACI que os pais devem recordar as origens cristãs do Halloween e fazer uma celebração na Véspera de Todos os Santos ‘em vez de glorificar o mal’.

‘Em última instância, não creio que haja algo de ruim que as crianças vistam uma fantasia, vistam-se de vaqueiro ou de Cinderela e peçam doces de casa em casa. É uma diversão saudável’, disse o Pe. Lampert.

O sacerdote assegurou que o perigo está nas fantasias que glorificam deliberadamente o mal e infundem medo, ou quando as pessoas pretendem ‘conseguir poderes especiais’ através da magia e da bruxaria, inclusive por um simples entretenimento.

‘No livro do Deuteronômio, o capítulo 18, fala de não tentar consultar os espíritos dos mortos, nem os que pratiquem feitiços, bruxaria ou atividades como estas. Isto seria uma violação de um mandamento da Igreja, seria colocar outras coisas antes da relação com Deus’.

‘E esse seria o perigo do Halloween. Que de alguma maneira Deus se perca em tudo isto, que a conotação religiosa se perca e, finalmente, as pessoas glorifiquem o mal’, acrescentou. Também disse que é importante recordar que o diabo e os espíritos malignos não têm nenhuma autoridade adicional no Halloween, embora pareça que sim.

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‘O diabo atua no que as pessoas fazem, ele não faz algo por si mesmo. Talvez pela forma em que celebram esse dia, na verdade esteja convidando o mal para entrar em nossas vidas’, disse.

Finalmente, o Pe. Lampert assegurou que uma das melhores coisas que os pais podem fazer é aproveitar o Halloween como um momento de aprendizagem e para explicar às crianças ‘por que certas práticas não conduzem a nossa fé e identidade católica’.

Por outro lado, Anne Auger, uma mãe católica de três crianças, proveniente do estado de Winsconsin (Estados Unidos), disse ao Grupo ACI que, embora permita que seus filhos se fantasiem e peçam doces, sempre verifica as casas por onde eles passarão, a fim de evitar aquelas que estão decoradas ‘com coisas temíveis’. ‘No ano passado, uma pessoa bateu na porta da nossa casa fantasiada de lobo demoníaco. Às vezes, as pessoas se vestem de bruxas e posso entender isso, mas este foi de um nível completamente novo, muito diferente de quando éramos pequenos’.

Também assegurou que os pais devem ensinar aos seus filhos o significado do Halloween, sempre em relação ao dia de Todos os Santos. ‘Explicamos aos nossos filhos que estamos tendo uma festa porque celebraremos os Santos no céu e, por isso, saímos nas ruas pedindo doces’, acrescentou.

Kate Lesnefsky, outra mãe católica com filhos entre 3 e 16 anos, também permite que os escolham suas fantasias para pedir doces, sempre e quando não difundam medo ou tenham uma aparência demoníaca. No dia seguinte, leva os seus filhos à Missa pelo Dia de Todos os Santos e a família aproveita esta oportunidade para falar sobre o que é a morte e a santidade. ‘Tenho uma irmã que morreu aos 19 anos. Então, falamos de várias pessoas que sabemos que estão no céu, dos meus avós ou dos diferentes Santos’, disse Lesnefsky.

 

“Antes, digo que o que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (I Coríntios 10:20-21)

 

Os primeiros discípulos se recusaram a participar dos rituais pagãos realizados para os mortos. Mas algo aconteceu depois que os apóstolos morreram. Enquanto os primeiros discípulos foram mortos ou morreram, os discípulos gentios caíram afastados da verdadeira adoração. Estes apóstatas começaram a fazer exatamente o oposto do que as escrituras diziam. Adotaram os caminhos dos pagãos. O predito afastamento da verdadeira adoração corrompeu a igreja primitiva. – Mat. 7:22,23; II Pe. 2:1; Atos 20:29,30.

 

 

Fontes: http://www.acidigital.com/noticias/halloween-o-problema-nao-esta-nas-fantasias-ou-doces-mas-em-glorificar-o-mal-17484/

https://blogaultimatrombeta.wordpress.com/2015/10/28/o-halloween/

 


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