Maquete da Igreja Universal, exposta na Igreja de Santo Inácio de Loyola, em Roma.
Este projeto é realmente aterrador. Há uma comissão privada, formada por católicos, luteranos e anglicanos, que está trabalhando para mudar a missa. Isso por si só já é uma coisa terrível. Quando tocamos a Eucaristia, tocamos todo o coração da Igreja. Uma missa ecumênica, que poderá se chamar ‘Santa Memória’, não terá mais como centro a consagração da Eucaristia, que só os sacerdotes ordenados têm o poder de fazer, mas terá como centro - é claro - a unidade ecumênica.
Infelizmente, há mais. Minha fonte me contou o seguinte: obviamente, a mudança da Missa é apenas o começo. A comissão está trabalhando na mudança total do conceito de paróquia. Isso significa que não vamos ter a paróquia, como é agora concebido, mas vai ser uma ‘comunidade ecumênica’. Deixará de existir o conceito de cura, casa paroquial, (todas as coisas concretas fundadas e ordenadas pelo Concílio de Trento não existirão mais). Eles estão pensando em colocar a cargo de cada ‘comunidade’ uma equipe de ‘pastores’ que podem ser católicos, protestantes e anglicanos. As figuras de referência, então, já não terão distinção. Além disso, serão auxiliados por leigos.
É uma transformação total, que criará uma grande agitação e confusão. No entanto, já há algumas paróquias que vivem esse tipo de ‘pastoral’. Por exemplo, em Deventer, na Holanda, várias paróquias já vivem este tipo de ‘ecumenismo’. E a Igreja alemã não fica muito atrás.
Mesmo para o Sacramento da Penitência existem planos em andamento. Quem quiser poderá continuar se confessando, pelo menos individualmente, com os sacerdotes católicos. Mas essas comunidades ecumênicas ‘produzirão periodicamente liturgias penitenciais comuns’, que só servirão para convencerem a si próprias de uma boa consciência, em comunidade. Portanto, quem quiser poderá obter o ‘perdão’ da comunidade, sem ter que se confessar em particular.
Essas etapas estão sendo estudadas pela comissão privada. Ainda não está claro quando tais mudanças entrarão em vigor. Mas, no que diz respeito à minha fonte, será algo gradual. Enquanto isso, algumas paróquias começarão a se tornar ‘comunidades ecumênicas’ experimentalmente (na África e na América Latina). Mais tarde, todas as dioceses do mundo terão que se adaptar.
Como se pode ver, não haverá necessidade de ‘convocar’ um novo Concílio. Bergoglio vai fazê-lo de qualquer maneira. Esta é a intenção dele, e ele tratará de fazê-lo.
Então, não só a mudança da Missa (que já é muito séria), mas de toda a estrutura organizacional da Igreja.
Ecumenismo. Custe o que custar. E você não acredita que os dissidentes serão muitos. É certo que todas essas mudanças conduzirão a um cisma. Mas uma coisa deve ser levada em consideração: a maioria do clero católico se inclinará para a vontade do jesuíta argentino. Será uma comunidade de ‘VIVA O PÁROCO’, como se costuma dizer... Eu sei que alguém ficará perplexo. Curiosamente, no entanto, depois que Fra Cristoforo publicou um artigo ‘esboço’, depois de alguns dias sempre tem confirmação pública.
Fonte: http://religionlavozlibre.blogspot.com.br/2017/03/la-nueva-falsa-misa-se-llamara-santa_1.html
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