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Por que Jesus Cristo comparou o diabo ao leão? (Por Taís Gomes)

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'Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar’ (1 Pedro 5, 8)

 

Não foi à toa que o Senhor Jesus comparou o diabo ao leão no versículo acima. Oportunista e extremamente organizado, o felino tem atributos peculiares que não poderiam ser encontrados em outro animal. Com um rugido que pode ser ouvido até 8 quilômetros de distância, o mamífero tem o olfato, a visão e a audição apurados. E ainda consegue ser veloz, correndo até 50 km por hora. Carnívoros, os leões podem caçar sozinhos, mas as suas habilidades de exímios caçadores se destacam em grupo.

Todas essas particularidades os tornam dignos do título ‘rei da selva’, que dominam, amedrontam e caçam para se fortalecer. Espiritualmente falando, são exatamente as ‘mesmas’ estratégias que o nosso adversário usa para nos ‘devorar’.

 

Presa fraca

Atento e discreto, o leão vigia as suas presas. O seu objetivo principal é atacar a mais fraca. Para isso, ele estuda cada movimento da vítima, analisando, inclusive, seus pontos fracos. E com uma paciência admirável, ele ataca no momento certo. E não é o mesmo que o diabo faz? Para ele, não importa se vai conseguir destruí-lo agora ou daqui a cinco anos. O importante é a conquista em si. O mal não irá demonstrar sinais de que está à sua espreita. Pelo contrário, será o mais discreto possível. Por essa razão, o Senhor Jesus nos aconselhou a sermos conscientes e vigilantes.

Como excelente estrategista, um leão, por exemplo, ao atacar uma manada de zebras, que pasta tranquilamente, já sabe que, enquanto os animais mais fortes estão no centro do grupo, os mais frágeis – velhos, doentes, filhotes –, estão nas bordas. Uma pessoa fraca, espiritualmente, costuma se excluir, muitas vezes, convencida pelo fardo da culpa e das acusações impostas pelo diabo. Já as que estão fortes, querem se envolver ao máximo com a ‘manada’, ou seja, com as coisas de Deus.

Quando estamos fortalecidos espiritualmente, o mal até pode rugir e tentar nos atacar, mas ele sabe que todos os esforços serão em vão, afinal, estamos blindados, como aquele vidro. Temos a proteção inquebrável de Deus.

 

Como se livrar do predador?

A presa não tem que se conformar com o ataque, mas pode sim tomar uma atitude e reagir. Como? Vigiando, ou seja, mantendo os olhos atentos a qualquer proposta que irá desviar você do seu foco espiritual. Excluindo brechas e possibilidades, que você já sabe que colocarão a sua vida espiritual em risco.

‘Abstende-vos de toda forma de mal’ (1 Tessalonicenses 5.22)

Fuja, literalmente, de toda aparência do mal. Um predador não conseguirá atacar uma presa vigilante.

 

 

 

 


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Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2025










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