Os cientistas mostraram que aproximadamente 12 milhões de toneladas de plástico estão entrando nos oceanos todos os anos – o equivalente a um caminhão cheio de lixo a cada minuto.
Consegue…Imaginar? Plásticos e PETs foram considerados verdadeiros vilões para a natureza, para os animais e até para a saúde.
O Polietileno tereftalato, ou PET, é um polímero termoplástico, desenvolvido por dois químicos britânicos Whinfield e Dickson em 1941, formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno glicol, originando um polímero, termoplástico. Utiliza-se principalmente na forma de fibras para tecelagem e de embalagens para bebidas.
A reciclagem cuida ‘temporariamente’ dos efeitos e dos estragos mas não é a melhor solução para acabar definitivamente com o problema. A solução seria acabar ou substituir os Plásticos e PETs, pois a causa principal está na produção crescente destas ‘embalagens’.
85% dos brasileiros não têm acesso à coleta seletiva, mostra estudo. Pouco mais de 1.000 municípios contam com a coleta seletiva e destinam os resíduos para reciclagem no Brasil. Os brasileiros jogam fora 76 milhões de toneladas de lixo, 30% poderiam ser reaproveitados, mas só 3% vão para a reciclagem.
A solução mais sensata – inovadora e sustentável para resolver esta questão será a redução: de parcial a total – destas embalagens. Até a sua proibição!
Enquanto isso não acontece em solo brasileiro – apresentamos uma ideia para o reaproveitamento destas PETs.
Casas de Botellas é o nome da iniciativa criada pela boliviana Ingrid Vaca Diez. A advogada e voluntária de Santa Cruz de La Sierra teve a ideia de construir casas de garrafas PET para famílias em situação de extrema pobreza. Atualmente mora em Florianópolis – Santa Catarina.
Ingrid foi estudar jeitos de construir casas com as garrafas recicláveis e descobriu a fórmula ideal: PETs e uma espécie de cimento sustentável, feito com barro, açúcar, mingau e linhaça.
14 anos depois de começar o projeto, a boliviana já tem no currículo mais de 300 moradias construídas para famílias em situação de extrema pobreza – não só na Bolívia, mas em outros países do continente americano, como Argentina, México, Panamá e Uruguai.
Segundo a Advogada, com cerca de 82 garrafas PET de 2 litros (ou 240 de 600 ml) por metro quadrado, Ingrid garante que é possível construir uma casa em 20 dias, com a ajuda de cerca de 10 voluntários – contando os futuros moradores, que ela faz questão de que participem do processo para dar mais valor à moradia.
Veja o vídeo:
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