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EXPERIÊNCIAS COM O DEMÔNIO - O demônio sempre busca se apossar não só do nosso corpo, que é o templo onde deve habitar o Espírito Santo de Deus em nós, mas também busca roubar nossa alma, para que ela não se encaminhe para o céu quando morrermos, e sim, que parta com ele para os profundos abismos infernais, para passar a eternidade em atroz sofrimento. A possessão é um elevado grau de dominação de um poder satânico sobre um ser humano.


Exorcismo real - as vozes dos demônios

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A dominação demoníaca sobre uma pessoa é sempre algo permitido por Deus. O demônio não pode fazer nada que Deus não o permita. E as razões para uma pessoa estar possuída podem ser várias. Por exemplo:

a) ou há uma finalidade expiatória daquela alma, em favor de terceiros (como foi o caso da possessão demoníaca sobre Anneliese Michel);

b) ou há a finalidade de mostrar à alma incrédula e afastada de Deus do possesso que o amor e o livramento devam ser buscados em Deus, e isto contribuiria para promover e aumentar-lhe a fé;  

c) ou, ainda, seria um ataque antecipado do demônio, por saber o diabo que aquela alma estaria designada por Deus para realizar, logo à frente, uma missão dada pelo Céu;  

d) ou, também, porque a alma, usando de seu livre arbítrio - que Deus sempre respeita, pois o homem tem o direito de escolher o que quer para si - abriu caminho ao maligno (de diversas formas) para que ele a possuísse, e aí seu corpo passou a ser templo de demônios.

No exorcismo de Anneliese Michel (21-09-1952/01-07-1976), natural de Klingenberg Bavaria, Alemanha.

 

UM POUCO DA HISTÓRIA DE ANNELIESE MICHEL

Anneliese Michel (21-09-1952/01-07-1976), natural de Klingenberg Bavaria, Alemanha, centrou toda a sua vida em torno da fé católica, e ela mesma teria oferecido sua morte para expiar os pecados da juventude rebelde e pelos sacerdotes renegados. Sua morte ocorreu durante o sono. O relatório da autópsia indicou que a causa da morte foi desnutrição e desidratação, devido a quase um ano de inanição voluntária, oferecida por ela em favor dos jovens e dos sacerdotes. 

Anneliese e suas três irmãs foram criadas em uma família católica rigorosa. Seu pai, Josef tinha considerado o sacerdócio e chegou a fazer o seminário para tornar-se padre e três de suas tias eram freiras. Quatro anos antes de Anneliese nascer, sua mãe deu à luz uma filha ilegítima, Martha. Como resultado, sua mãe sofreu grande vergonha e foi forçada a usar um véu preto no dia de seu casamento. Quando Anneliese era uma criança, sua mãe a incentivou a expiar os pecados da ilegitimidade através da devoção fervorosa. Quando a irmã, Martha, morreu com a idade de oito anos, durante uma operação para remover um tumor no rim, isso provavelmente só aumentou o desejo de Anneliese fazer penitência por sua mãe. À medida que crescia, Anneliese continuou a sofrer pelos pecados dos outros. Quando ela era adolescente, dormia no chão de pedra nua para expiar os pecados dos padres rebeldes e viciados em drogas, que podiam ser observados a dormir no chão duro na estação de trem local.

Em 1968, quando ela tinha 17 anos e ainda estava no colegial, Anneliese começou a sofrer convulsões. Foi então que um neurologista da Clínica Psiquiátrica de Würzburg a diagnosticou com Epilepsia. Logo, Anneliese começou a ter alucinações demoníacas enquanto orava. Ela começou a ouvir vozes, que diziam que ela era amaldiçoada, que ela estava "condenada" e que iria "apodrecer no inferno".

O primeiro diagnóstico não-oficial sobre possessão foi feito por uma mulher mais velha que acompanhou Anneliese em peregrinação. Ela percebeu Anneliese ter evitado olhar ao passar por uma imagem de Jesus, e se recusado a beber água de uma nascente sagrada. A mulher afirmou ainda que Anneliese cheirava ‘infernalmente ruim’. Anneliese tornou-se intolerante à lugares e objetos sagrados, como crucifixos.

Em 1975, após anos de tratamento na clínica psiquiátrica, ela e seus pais, convencidos de que se tratava de uma possessão, escolheram depender exclusivamente dos exorcismos para buscarem a cura. Depois de dois pedidos negados, pois a Igreja sempre foi muito criteriosa a respeito disto, o rito do exorcismo foi finalmente concedido pelo Bispo. 

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Padre Arnold Renz e o Pastor Ernst Alt (mostrado à esquerda), ambos foram designados pelo Bispo de Wurzburg, Josef Stangl, para a realização do exorcismo de Anneliese Michel. A base para este ritual foi o “Rituale Romanum”. Padre Arnold Renz tinha sido um ex-missionário na China, e o Pastor Ernst Alt era um pastor de uma comunidade vizinha. Juntos, eles realizaram 67 ritos de exorcismo em um período de 10 meses, com sessões de exorcismo realizadas uma ou duas a cada semana. Algumas sessões duravam até quatro horas. Ao longo do curso dos ritos religiosos, Anneliese sofreu muito. 

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Ela foi possuída por vários demônios, incluindo Lúcifer, Judas Iscariotes, Nero, Caim, Hitler e Fleischmann, um padre ímpio do século 16 (Pe. Valentim Fleischmann, padre alemão do século XVI da paróquia de Ettleben na Baviera. Segundo a fonte, era um alcoólatra mulherengo com um temperamento violento, que chegou a matar a golpes as pessoas dentro de sua igreja.). Os demônios a levavam a praticar ações altamente perturbadoras: lamber sua própria urina do chão, comer moscas, aranhas e carvão, gritar durante horas, rasgar roupas e urinar no chão. Ela também rastejou debaixo de uma mesa e latiu como um cão por dois dias. 

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Ao longo do tempo, os ligamentos dos joelhos sangravam pelas 600 flexões que fazia obsessivamente durante cada sessão de exorcismo. A genuflexão é um ato de reverência que consiste de cair em um ou ambos os joelhos (a chamada “genuflexão dupla”). Em 30 de junho de 1976, durante seu último ritual de exorcismo antes de sua morte, muito fraca e magra para fazer as flexões por conta própria, os pais de Anneliese permaneceram durante o processo e a ajudaram a fazer os movimentos.

Fraca e à beira da morte, ela falou suas últimas palavras conhecidas no dia em que morreu. Aos exorcistas, ela implorou pela absolvição. Para sua mãe Anna, ela disse: “Mãe, estou com medo.”

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Das fitas gravadas durante as sessões de exorcismo, ouve-se, por diversas vezes, as vozes e os diálogos — muitas vezes perturbadores — dos demônios, de forma perfeitamente nítida. Em uma das fitas é possível discernir vozes masculinas de dois demônios discutindo entre si sobre qual deles teria de deixar primeiro o corpo de Anneliese. Ambos os padres demonstraram profunda convicção de que ela estava verdadeiramente possessa e que teria sido finalmente libertada pelo exorcismo, um pouco antes da sua morte.

 

No vídeo a seguir, parte de uma gravação realizada em um dos exorcismos de Anneliese.

 

Abaixo, vídeo contendo a gravação das vozes dos 6 demônios que possuíram o corpo de Anneliese: Hitler, Caim, Nero, Fleischmann, Judas e Lúcifer.

 

 

Fontes: ArquivomTaringa


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Quarta-feira, 19 de Março de 2025










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