'No seu coração o néscio declara: Deus não existe!'(Salmo 13, 1)
Milhões de pessoas não estão interessadas em saber se Deus existe ou não, e jamais se preocupam em discutir o assunto. Elas apenas estão vivendo as suas vidas no dia-a-dia. Em um mundo que exalta a aquisição de bens materiais, supervaloriza a busca do prazer e a glória de si mesmo, vem-se tornando cada vez mais fácil muitos se esquecerem de Deus, ou viverem como se ele não existisse e não precisassem dele.
Segundo uma pesquisa do instituto Gallup International, que entrevistou mais de 50 mil pessoas em 57 países, o número de indivíduos que se dizem religiosos caiu de 77% para 68% entre 2005 e 2011, enquanto aqueles que se identificaram como ateus subiram 3%, elevando a 13% a proporção dessa parcela.
Veja que o mesmo sentimento de soberba responsável pela queda de Lúcifer diante de Deus é o que vem impulsionando a humanidade do final dos tempos. A irreverência e a rebeldia têm brotado no coração de milhões de seres humanos, levando-os a tentar 'expulsar'Deus do meio das sociedades e do universo. São os ateus militantes, coisa inédita na história humana. Essas pessoas não só professam o ateísmo, mas promovem também o antiteísmo, ensinado hoje tecnicamente em universidades especializadas.
Deus, além de negado, está sendo combatido.
E o resultado de tudo isso é a atual crise universal, a mais espantosa de todas elas.
Quando seres humanos resolvem desconhecer a Deus, passam a viver fora da obediência às suas leis.
E, como consequência, as colunas que sustentam a vida desabam, e passam a prevalecer então a anarquia, a violência, a devassidão e o egoísmo.
O Ateísmo
'O primeiro ateu deve ter sido um delinquente que procurava, negando a Deus, livrar-se da única testemunha da qual ele não podia ocultar o seu crime.' (Giovani Papine, escritor italiano).
Os primeiros indivíduos a se autoidentificarem como “ateus” apareceram no século XVIII d.C. O ateísmo tira do homem toda a base de uma esperança maior, o desejo pelas coisas espirituais (que lhe é próprio) e sua fome e sede por uma vida eterna. Mas, além do ateísmo, muitos outros conceitos distorcidos de Deus e heresias foram semeados no mundo, contendo negações e concepções errôneas do verdadeiro Deus.
Vejamos alguns deles:
O Agnosticismo: Não nega a existência de Deus, mas nega a possibilidade de conhecê-Lo.
O Materialismo: Nega a existência de espírito ou de seres espirituais. Para os materialistas não existe vida após a morte, nem distinção entre a mente e a matéria.
O Panteísmo: Religião hindu que diz que Deus é a natureza, a soma total do sistema universal, ou seja, para eles 'tudo é Deus'.
O Politeísmo: Crença em muitos deuses. Admite-se que o universo é governado por muitos deuses.
O Deísmo: Declaram que há um Deus transcendente, mas ausente, o qual deixou o universo criado sustentado pelas leis naturais e o abandonou. Não creem em milagres, revelações e na inspiração da Bíblia.
O Dualismo: Prega a existência de dois reinos opostos: o reino do espírito e o reino da matéria, contrários um ao outro, governados por dois deuses: o da maldade e o da bondade, ambos de igual poder.
O Evolucionismo: Teoria que, embora seja colocada como incontestável, não foi provada até hoje. Ensina que todas as formas de vida tiveram sua origem em uma só forma, e que as espécies mais elevadas surgiram de uma forma inferior.
A Teologia Modernista: Apresenta Deus como a personificação de uma nova ideia abstrata, um novo símbolo que explica alguns processos cósmicos. A Nova Psicologia: Diz que Deus é uma projeção da mente humana, uma ilusão para servir a um propósito útil, mas que se aproxima o dia em que esta ideia não será mais necessária. Qualquer destas concepções acima interessa ao demônio. Fazer com que o homem viva sem querer saber da amizade de Deus, ou o reinterprete erroneamente, busque praticar, por meio de seitas e crenças equivocadas, uma 'pseudo-religiosidade', interessa (e muito!) ao demônio, que é quem 'lucra' com tudo isto, especialmente no final (no final, entenda-se: após a morte da pessoa).
A alma anseia pelo seu Criador
O anseio da alma pelo seu Criador é uma das primeiras provas da existência de Deus dadas por Ele mesmo às suas criaturas. Aristóteles dizia que 'o que é inerente à essência, é universal: tudo quanto o homem tem instintivamente por verdadeiro, é uma verdade natural'. É por esse motivo que o ateísmo, a negação da existência de Deus resultante de uma convicção clara e deliberada, é um fenômeno isolado, uma degeneração da consciência do homem, mas nunca a expressão geral da humanidade.
O moralista e historiador grego Plutarco (45-125 d.C.) costumava dizer que 'é possível encontrar cidades sem muralhas, sem ginásios, sem leis, sem moedas, sem cultura literária; mas um povo sem Deus, sem orações, sem juramentos, sem ritos religiosos, sem sacrifícios, jamais foi encontrado'.
'Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força, nem se glorie o rico nas suas riquezas, mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor, que faço misericórdia, juízo e justiça na terra, porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.' (Jeremias 9, 23- 24)
Abaixo, o vídeo do filme: Deus não está morto, que aborda a negação da existência de Deus.
Sinopse: Quando o jovem Josh Wheaton (Shane Harper) entra na universidade, ele conhece um arrogante professor de filosofia (Kevin Sorbo) que não acredita em Deus. O aluno reafirma sua fé, e é desafiado pelo professor a comprovar a existência de Deus. Começa uma batalha entre os dois homens, que estão dispostos a tudo para justificar o seu ponto de vista - até se afastar das pessoas mais importantes para eles.