Por que será que artigos como este (que mostram os animais com sua sensibilidade) não vêm à tona seguidamente? A quem interessa manter o atual sistema em que os animais são vistos unicamente como mercadorias, destinados a serem abatidos e consumidos como alimento num grande projeto de abastecimento alimentar em escala mundial?
Por que não são vistos como seres inteligentes, dignos de respeito e também de viverem uma vida sem exploração e crueldade?
Acho que isto fica oculto para evitar sensibilizar as pessoas que participam do sistema como consumidoras (e portanto, financiadoras deste sistema), e mantê-las desinteressadas em conhecerem a brutal realidade que atinge as etapas de todo o processo que os destina, lá no final, ao abate frio e cruel, para serem o prato tão bem degustado na sua mesa.
Vamos à notícia:
Reprodução/Alamy
Nas últimas décadas, vários estudos têm demonstrado que muitas criaturas – desde polvos acorvos – são muito mais inteligentes do que os seres humanos imaginavam. Recentemente, pesquisadores revelaram que os papagaios possuem muito mais células cerebrais do que os macacos, apesar de terem cérebros menores, diz o Daily Mail. Inevitavelmente, quando se compara a inteligência do mundo animal, os cientistas se concentram sobre o tipo de habilidades que em que os seres humanos são bons, como a fabricação de ferramentas, o uso de símbolos como linguagem e a resolução de problemas. Com base nesses critérios, veja alguns exemplos de inteligência animal.
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Os animais mais inteligentes tendem a ser animais sociáveis como humanos e orangotangos não são exceção. Esses macacos ameaçados são algumas das criaturas mais inteligentes do mundo. Na natureza, eles usam ferramentas de vara para tentar fisgar peixes, medir a profundidade da água e obter alimentos de difícil alcance. Em cativeiro, eles são excelentes imitadores e aprenderam a usar martelos, resfriar seus corpos com panos úmidos e a lavar roupas.
Um dos macacos mais inteligentes foi Chantek, criado por humanos nos anos setenta. Com apenas nove meses, ele compreendeu a linguagem de sinais suficientemente para pedir que os cientistas norte-americanos lhe dessem algo para beber. Com quatro anos, ele formou a expressão “pasta de dentes de tomate” para descrever o ketchup.
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Sua jovialidade e inteligência são lendárias e eles transmitem novas competências para os outros. Golfinhos usam conchas para reunir os peixes. Eles brincam com tartarugas e até mesmo gostam de deslizar abaixo das cabeças das baleias jubarte. Eles também podem ser enganosos. Quando um golfinho em cativeiro chamado Kelly, do Instituto de Estudos de Mamíferos Marinhos no Mississippi, foi treinado para trazer pedaços de papel para receber peixes em troca, ela inventou uma maneira de obter mais alimentos. Quando ela encontrou um pedaço de papel, ela rasgou-o e escondeu os pedaços debaixo de uma pedra, levando-os um de cada vez.
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Os elefantes têm os maiores cérebros entre os animais terrestres. Eles são tão bons quanto os chimpanzés em reconhecer-se em espelhos, em resolução de problemas e no uso de ferramentas. Sua capacidade de sentir empatia é surpreendente. As mães guardam os filhos mortos durante dias, enquanto os grupos diminuem o ritmo quando se aproximam de fica ocultado esqueletos de elefantes, e passam o tempo acariciando os ossos.
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Os porcos são muito mais inteligentes do que cavalos, vacas ou galinhas. Os cientistas treinaram esses animais para mover um cursor em torno de uma tela de computador e eles também são capazes de aprender truques, como abrir as portas de uma jaula ou saltar através de aros. No início deste ano, um porco alemão chamado Moritz foi filmado pelo seu tutor completando um quebra-cabeça e usando sua boca para colocar as peças em seus respectivos lugares.
Fonte: http://www.anda.jor.br/19/06/2016/porcos-que-montam-quebra-cabecas-e-outros-exemplos-surpreendentes-de-inteligencia-animal
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