Fazer o seu filho frequentar a igreja pode ser uma violação dos direitos humanos, de acordo com o Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança.
De acordo com o Instituto Cristão, o novo relatório do painel da ONU mostra preocupação com o fato de crianças serem obrigadas a participar de serviços religiosos e de cultos. Eles recomendaram que o governo "revogue as disposições legais sobre frequência obrigatória a encontros de adoração coletiva." O comitê quer que as crianças sejam capazes de agir de forma independente dos seus pais.
Mas David Burrowes, um membro conservador do Parlamento britânico, afirma que esse relatório, deve ser jogado no lixo, que é o seu lugar devido. "O ato coletivo de adoração não é um exercício de doutrinação. É reconhecer e respeitar a herança cristã do país e dar às pessoas uma oportunidade para refletir", disse Burrowes. "A ONU deveria passar mais tempo fazendo o seu principal trabalho de prevenção das guerras e do genocídio, em vez de meter o nariz nas salas de aula de outros países", acrescentou.
O relatório contém 150 recomendações apontando que a Grã-Bretanha pode estar violando a Carta da ONU sobre os Direitos da Criança, que inclui a liberdade dos pais para castigar razoavelmente seus filhos.
Enquanto a ONU está preocupada com as crianças que vão à igreja, o número de pessoas deslocadas de suas casas devido a conflitos e perseguições no ano passado foi mais de 60 milhões pela primeira vez na história das Nações Unidas, de acordo com um relatório do Centro de Notícias da ONU.