Com o avanço do coronavírus, além de tomar medidas de precaução como lavar as mãos e utilizar álcool em gel, uma ideia para se prevenir é blindando o sistema imunológico. Para isso, podem ser utilizados os tratamentos da soroterapia e da ozonioterapia, além de uma alimentação adequada.
O que são a soroterapia e a ozonioterapia?
Tanto a soroterapia quanto a ozonioterapia são tratamentos que podem ser introduzidos de forma endovenosa (pela veia) ou intramuscular (pelo músculo).
De acordo com a médica Liliane Oppermann, a soroterapia consiste em fazer uma administração de nutrientes que o paciente está precisando, seja com o objetivo de melhorar a imunidade ou para dar mais disposição e energia. Esses nutrientes podem ser vitaminas, aminoácidos ou antioxidantes. O método também costuma ser indicado para pessoas que viajam muito e sofrem de jet lag (distúrbio de sono ocasionado pela mudança de fusos horários).
Já a ozonioterapia, conforme afirma a médica Maria Emilia Gadelha, funciona aumentando a quantidade de oxigênio no corpo introduzindo ozônio. Segundo ela, o ozônio é considerado o quarto agente oxidante mais potente conhecido na natureza. "Ele possui propriedades germicidas amplas, melhora a oxigenação dos tecidos, regula o processo inflamatório e também combate a dor", completa.
Como esses tratamentos podem ajudar a me proteger do coronavírus?
Em relação ao coronavírus, as médicas dizem que o que vai determinar se uma pessoa vai adoecer ou não ao estar em contato com ele é a imunidade.
Sobre a ozonioterapia ser usada para esse fim, Maria Emilia comenta: "Quando é realizada a auto-hemoterapia, isto é, o sangue é ozonizado dentro de normas de segurança bem estabelecidas, qualquer presença de partícula viral em contato com o sangue será inativada."
"No entanto, o principal mecanismo de ação não é a destruição direta do vírus, mas, sim, a imunomodulação, ou seja, o impacto positivo no sistema imunológico do paciente infectado, em que o próprio corpo irá produzir substâncias de combate ao vírus, em especial interferons", alerta.
Segundo Liliane, outros métodos que ajudam no fortalecimento da imunidade são: alimentação completa, repleta de macronutrientes e micronutrientes; controle do estresse; horas de sono respeitadas e ingestão de vitaminas.
Maria Emilia complementa indicando exercícios físicos, meditação e boa ingestão das vitaminas A, C e D.
Dicas de alimentos que fortalecem a imunidade
Uma dieta imunoprotetora é essencial para ajudar o organismo a combater vírus e infecções. Confira as dicas da nutróloga Ana Luisa Vilela para uma alimentação fortalecedora:
Alho e cebola - função imunoprotetora quando consumidos cru;
Iogurtes e leite fermentado - possuem lactobacilos que além de estimularem o sistema imune, protegem as barreiras intestinais, evitando assim as infecções;
Salmão e frutas - ricas em selênio que fortalece o sistema imunológico e o bom funcionamento da tireoide. O salmão que contem ômega 3 é ainda um potente antioxidante;
Chá preto ou verde - possuem aminoácido que atua no aumento da imunidade e o consumo quente ajuda na expectoração dos fluídos, diminuindo assim a contaminação das vias aéreas;
Acerola - rica em vitamina C capaz de turbinar o sistema imunológico
Ovos - ricos em acido fólico e complexo B que ajuda na composição do sangue;
Tofu - rico em ferro, aumenta a energia e restauração celular;
Agrião, rúcula, couve e brócolis - vitamina A que protege as mucosas, impedindo a transmissão de doenças;
Óleos vegetais (girassol e milho) - ricos em vitamina E que agem como antioxidante e protegendo o papel celular;
Ostras e castanhas - atuam em processos químicos associados a imunidade.
Com essas dicas, será mais fácil se proteger não apenas do coronavírus, mas de outras epidemias virais ou bacterianas em geral.
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