Segundo o Cardeal John Henry Newman em sua obra póstuma “Meditações e Devoções”, o mês de maio é sagrado na natureza, pois é nele que começa a surgir o verde nas matas e nos pastos depois do frio do inverno, é o fim do vento selvagem e a chegada da chuva da primavera.
Lembremo-nos de que o autor escreve em um país do hemisfério norte, onde o mês de maio, “mês das flores”, corresponde ao auge da primavera. Continua o purpurado. Em maio “os dias se tornam longos, o sol nasce cedo e se põe tarde” concluindo que “semelhante alegria e júbilo externo da natureza são os melhores acompanhantes da nossa devoção Àquela que é a Rosa Mística e a Cidade de Deus”.
Já na Idade Média, temos testemunhos escritos de poesias que saudavam o mês de maio como o mês de Maria. Em suas “cantigas de Santa Maria”, por exemplo, o sábio rei de Castela, Afonso X (1221-1284), registra essa tradição no canto “Ben Vennas Mayo”. Um pouco mais modernamente, o santo papa Paulo VI fala dessa devoção mariana nos meses de maio em sua encíclica “Mense Maio”. Também são João Paulo II, em suas homilias, costumava reforçar essa devoção mariana no mês de maio. Tudo parece referir-se a essa tradição milenar, que caiu no gosto do povo e foi, ao longo dos séculos, incentivada pela Igreja.
É importante lembrar que o mês de maio é dedicado a Maria apenas no Ocidente, pois para a Igreja do Oriente, o mês mariano por excelência é agosto, quando se celebra a Festa da Dormição de Nossa Senhora (Assunção de Nossa Senhora)
08 – Nossa Senhora da Estrela
13 – Nossa Senhora de Fátima
21 – Virgem Maria, Mãe da Igreja
24 – Nossa Senhora Auxiliadora
24 – Nossa Senhora da Consolação
26 – Nossa Senhora de Caravaggio
31 – Nossa Senhora da Visitação
31 – Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças