Paraguai e Argentina tiveram a visita indesejada da nuvem de gafanhotos que vem assolando países da América do Sul. O monitoramente dos órgãos governamentais recai agora sobre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no Brasil, que podem ser os pontos de entrada destes insetos destruidores no país. O inseto não trás nenhum risco aos humanos, nem é vetor de doenças, entretanto, causa grande perda às lavouras e comem de tudo que encontram pela frente. Por onde passam deixam um rastro de destruição na agricultura e pastagens, e a consequência imediata de sua passagem pelas regiões é a fome.
Nuvem de gafanhotos vinda da Argentina é monitorada em SC; Cidasc pede que produtores fiquem atentos
Santa Catarina - Governo do Estado monitora nuvem de gafanhotos na Argentina
Nuvem de gafanhotos na fronteira da Argentina com Brasil
O ciclo de vida do gafanhoto dura um ano e se encerra depois da reprodução. Uma fêmea de Rhammatocerus schistocercoides (única espécie nômade, no Brasil, que se une em nuvens, e que vive no Mato Grosso) costuma pôr 25 ovos a cada postura. Como elas se repetem ao longo do dia, uma única fêmea pode liberar centenas de ovos em 24 horas. Depois de um mês, os ovos eclodem e dão origem a gafanhotos jovens, chamados de ninfas. Seu prato preferido são vegetais como o arroz, o milho e a cana. A essa altura, a busca por comida é feita por terra: como os gafanhotos ainda não têm asas, eles só pulam, movendo-se até 100 metros por dia. Cinco meses após o nascimento, o gafanhoto já tem asas e mede de 5 a 7 centímetros. Se a concentração de insetos numa área for grande, eles se juntam em bandos e viajam em nuvens voadoras em busca de alimentos. Em suas jornadas, o Rhammatocerus chega a até 100 metros de altura e se desloca dezenas de quilômetros por dia. (Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-se-forma-uma-nuvem-de-gafanhotos/ )
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