Nossa Senhora de Hrushiv (Ucrânia)

O ano de 988 marca o início do cristianismo em Kievan Rus' quando o Grande Príncipe Vladimir e sua família foram batizados. Kievan Rus' era uma federação solta de eslavos e urálicos orientais e 'Belarus, Ucrânia e Rússia, todos reivindicam Kievan Rus' como seu antepassado cultural'. Em 1037, o Príncipe Yaroslav, o Sábio, dedicou a região à Mãe de Deus, fazendo dela o primeiro estado europeu a honrar a Bem-Aventurada Virgem Maria.

Nossa Senhora apareceu na aldeia de Hrushiv há cerca de 350 anos e um salgueiro chorão foi plantado para comemorar a aparição. Uma fonte se desenvolveu sob a árvore e na peste da cólera de 1855, os aldeões restauraram a fonte, e a partir de então, ninguém morreu de cólera.

Em 12 de maio de 1914, duas semanas antes da Primeira Guerra Mundial, vinte e duas pessoas estavam cortando o campo perto da igreja da Santíssima Trindade, quando viram Nossa Senhora. Ela pediu oração, jejum e penitência e disse: "Haverá uma guerra. A Rússia se tornará um país sem Deus. A Ucrânia, como nação, sofrerá terrivelmente durante oitenta anos - e terá que viver as guerras mundiais, mas será livre depois".

(Em 1929, a intensiva agricultura coletivizada de Stalin destruiu a independência da Ucrânia. Este plano para 'liquidar os kulaks como uma classe', foi o início da fome que matou entre 7 e 10 milhões de pessoas).

3ª aparição - 26 de abril a 15 de agosto de 1978

Setenta e três anos após a aparição de 1914, a Mãe de Deus apareceu mais uma vez em Hrushiv. Em 26 de abril de 1987 - exatamente um ano após o desastre de Chernobyl - uma luz brilhante cobriu a igreja da Santíssima Trindade em Hrushiv, e a Virgem Maria apareceu sobre a cúpula. Um programa de televisão até gravou parte deste fenômeno luminoso. Logo centenas, depois vieram milhares de pessoas de toda a URSS para ver estas aparições que continuaram todos os dias até 15 de agosto. Estima-se que mais de 500.000 pessoas testemunharam estas aparições até que elas terminaram. A milícia soviética e a KGB não conseguiram sequer começar a controlar as multidões. A mensagem era uma sequência da anterior:

“Eu vim no propósito para agradecer ao povo ucraniano porque vocês mais sofreram pela Igreja de Cristo nos últimos setenta anos". Vim para consolá-los e para dizer-lhes que seu sofrimento logo chegará ao fim. A Ucrânia se tornará um Estado independente".

"Não esqueça daqueles que morreram no desastre de Chernobyl. Chernobyl é um lembrete e um sinal para o mundo inteiro”.

"Ensine as crianças a orar. Ensinem-nas a viver a verdade e a viverem na verdade. Digam o Rosário. É a arma contra Satanás. Ele teme o Rosário. Recite o Terço em qualquer reunião de pessoas".

"Perdoe seus inimigos. Através de vocês e do sangue dos mártires virá a conversão da Rússia. Arrependei-vos e amai-vos uns aos outros. Estão chegando os tempos que foram preditos como sendo aqueles do fim dos tempos. Vejam a desolação que envolve o mundo... o pecado, a preguiça, o genocídio. Reze pela Rússia. A opressão e as guerras continuam a ocupar as mentes e os corações de muitas pessoas. A Rússia, apesar de tudo, continua a negar meu Filho. A Rússia rejeita a vida real e continua a viver na escuridão. Se não houver um retorno ao cristianismo na Rússia, haverá uma Terceira Guerra Mundial; o mundo inteiro enfrentará a ruína".

O fato de Nossa Senhora ter aparecido logo após Chernobyl, (um desastre nuclear) dizendo que ele era um sinal para a humanidade, e que "haveria uma terceira guerra mundial" se a Rússia não voltar ao cristianismo, nós realmente precisamos prestar atenção ao seu aviso. Ao longo dos anos, vários Papas fizeram uma Consagração, mas não exatamente como Nossa Senhora pediu em Fátima - que o Papa, (em uníssono com todos os bispos do mundo) consagrasse a Rússia, ou seja, que nomeasse especificamente a Rússia.

Segundo o Pe. Amorth, o Papa João Paulo II queria muito dizer RÚSSIA, mas foi persuadido contra isto por funcionários do Vaticano. Eles disseram que isso poderia provocar os ortodoxos, provocando um conflito político. Depois de sua Consagração do Mundo, o Papa acrescentou: "Especialmente aquelas nações que vós mesma pediste a consagração delas".