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'Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!' (Jm. 17, 5)


O mundo está virtualmente 'grampeado': Projeto Echelon - Rede de Vigilância Global e Espionagem

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O Projeto Echelon é uma rede de vigilância e espionagem mundial às comunicações, operada pelos EUA juntamente com a Inglaterra, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que foi criado em 1948, durante a Guerra Fria, e vem sendo continuamente aperfeiçoado.

Ao final da II Guerra Mundial – mais precisamente em 1948 –, os EUA e a Inglaterra firmaram um Tratado que ficou conhecido como o Pacto UKUSA (United Kingdom-United States of América). Posteriormente uniram-se a esse pacto o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia. A constituição do UKUSA apenas deu continuidade ao total acordo de cooperação entre EUA e Inglaterra em matéria de espionagem que durante a II Guerra os levou a compartilhar os êxitos alcançados com a decodificação dos códigos nazistas e japoneses.

Em 5 de setembro de 2001, o Parlamento Europeu aprovou uma Resolução denunciando essa rede global de espionagem e recomendando a seus cidadãos que codificassem suas comunicações. Essa denúncia, evidentemente, caiu no vazio, pois apenas seis dias depois foi realizado o ataque da Al-Qaeda contra as torres gêmeas, em Nova York, e todos os países da União Europeia se uniram aos EUA na guerra contra o terrorismo promovida pelo presidente Bush. E, para lutar contra o terror, o Echelon é uma arma imprescindível.

Na verdade, o projeto Echelon foi plenamente desenvolvido na década de 70, quando foram lançados os primeiros satélites comerciais destinados a comunicações civis. O Echelon, através de estações de interceptação posicionadas por todo o mundo, capta todo o tráfego de comunicações via satélite, microondas, celulares e por fibras óticas. Essa informação captada é processada através dos computadores da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA, que inclui sofisticados programas de reconhecimento de voz e reconhecimento de caráter ótico, através dos quais é efetuada a pesquisa de palavras ou frases em código, pelo sistema conhecido como Dicionário Echelon, que levam os computadores a assinalarem as mensagens a serem gravadas e transcritas para uma futura análise. Esse sistema, quanto a escutas, telefônicas, detecta palavras-chave e depois grava as conversações, repare que falar ao celular é um telefonema via satélite.

Segundo o engenheiro eletrônico Otávio Carlos Cunha da Silva, diretor do Cepesc (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para Segurança das Informações) da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), o Echelon tem a capacidade de interceptar comunicações por e-mail, voz e facsímile, conforme informou um relatório do Parlamento Europeu de 2008. Ainda, afirmou que toda comunicação ‘que está no ar’, em ‘satélites, links de micro-ondas, torres’ pode ser captada pelo sistema. Se você falar ‘al-Qaeda’, por exemplo, para a outra pessoa do outro lado da linha, certamente sua conversa será gravada, analisada e você será colocado sob suspeita por ter falado uma palavra-chave, e será a partir daí monitorado.

n/d A NSA, com sede no Fort George Meade, localizado nas proximidades de Washington, é a maior empregadora global de matemáticos que compõem as melhores equipes de criadores e decifradores de códigos jamais reunidas. O trabalho dessas equipes é decifrar os códigos de comunicações internas e estrangeiras, enviando as mensagens decodificadas a uma também enorme equipe de hábeis linguistas para serem analisadas em cerca de cem idiomas.

Sabe-se, todavia, que o Echelon, após a Guerra Fria, passou a ser utilizado para objetivos outros além de sua missão original, como as espionagens política e industrial em alcance mundial.
Esses outros objetivos foram definidos após o desmantelamento do socialismo na ex-União Soviética e na Europa do Leste, com a procura, pelos órgãos de Inteligência dos EUA e seus parceiros no Echelon, de uma nova justificativa que protegesse suas atividades, mantivesse sua importância e os seus avultados orçamentos. A solução encontrada foi incluir como objetivos outros as preocupações econômicas, comerciais e empresariais. Nesse sentido, foi criado dentro do Departamento de Comércio dos EUA o Gabinete de Ligação de Informações, que canaliza para as grandes empresas norte-americanas os materiais interceptados. Na maioria dos casos, os beneficiários desse esforço de espionagem comercial são as próprias empresas que ajudaram a NSA a desenvolver os sistemas que compõem a rede Echelon e que, muitas vezes, são a fonte de vultosas contribuições em dinheiro aos dois principais partidos políticos dos EUA. Ou seja, a verdade é que o projeto Echelon, utilizado para conter e eventualmente derrotar o Império Soviético durante a Guerra Fria é agora virtualmente dirigido contra todos os cidadãos do mundo, violando indiscriminadamente a soberania de Estados e a privacidade dos cidadãos.

Segundo se sabe, a espinha dorsal da rede Echelon são as estações de escuta e recepção maciças direcionadas para os satélites Intelsat e Inmarsat, responsáveis pela quase totalidade das comunicações via telefone e fax, no interior dos países, entre países e continentes. Os vinte satélites Intelsat transportam essencialmente tráfego civil e, adicionalmente, comunicações diplomáticas e governamentais de interesse particular para a UKUSA.
Diversas estações de rádio-escuta operadas pelo UKUSA estão espalhadas por todo o mundo, localizadas em bases militares em território estrangeiro e em remotas estações de escuta. As maiores estações de rádio-escuta da rede encontram-se em Tangimoana/Nova Zelândia, Bamaga/Austrália, Menwith/Inglaterra e no atol de Diego Garcia, no oceano Índico, operadas pela NSA.
Segundo o levantamento efetuado por jornalistas e investigadores, dentro da Europa todas as comunicações via fax, telefone e e-mails são rotineiramente interceptadas pela estação de Menwith e enviadas, via satélite, para Fort Mead, para análise.
Outra rede de busca paralela de alta frequência intercepta sinais de comunicações com o objetivo único de localizar a posição de navios, submarinos e aviões em todo o mundo, desempenhando um papel fundamental na monitorização dos movimentos de possíveis alvos móveis.
O poder do Echelon reside em sua capacidade de decifrar, filtrar, examinar e codificar todas as mensagens interceptadas em categorias seletivas para uma análise mais pormenorizada dos agentes dos serviços de Inteligência das diversas agências UKUSA.
O Echelon utiliza poderosos programas de pesquisa através de palavras e frases-chave, analisando minuciosamente os textos das mensagens com base em complexos critérios algorítmicos. Programas de reconhecimento de vozes convertem conversas em textos para uma análise mais aprofundada. Um sistema extremamente avançado, o VOICECAST, pode visar o padrão de voz de um indivíduo para que todos os telefonemas que essa pessoa efetue sejam transcritos para futura análise. Ou seja, o mundo está virtualmente ‘grampeado’.
Processando milhões de mensagens por hora, o sistema Echelon funciona vinte e quatro horas por dia. É importante assinalar, todavia, que poucas mensagens e telefonemas são transcritos e registrados. A grande maioria é excluída após ser lida e ouvida pelo sistema. Apenas as mensagens que contiverem as frases ou palavras-chave alvo são armazenadas para análise posterior.

Cada estação da UKUSA mantém uma lista de frases e palavras-chave (essa lista é denominada Dicionário). Um gestor do Dicionário de cada agência é responsável por acrescentar, apagar ou alterar os critérios de frases ou palavras-chave para seus dicionários em cada uma das estações.
O Echelon é um produto da Guerra Fria, todavia, a atual luta global contra o terrorismo parece ter dado a essa estrutura, aos olhos de muitos, a justificativa necessária para desenvolver uma capacidade ainda maior para espionar os aliados, os inimigos e os cidadãos em todo o mundo, violando a soberania dos países e a privacidade das pessoas.

Pine Gap, o Norte da Austrália, à esquerda, considerada uma das mais importantes bases do Echelon. Intercepta comunicações de todos os tipos originadas na Ásia, Pacífico Sul e Oceania. À direita, uma instalação do governo britânico em Cheltenham.Pine Gap, o Norte da Austrália, à esquerda, considerada uma das mais importantes bases do Echelon. Intercepta comunicações de todos os tipos originadas na Ásia, Pacífico Sul e Oceania. À direita, uma instalação do governo britânico em Cheltenham.

 

Menwith Hill, em Harrowgate, Inglaterra, é com certeza a instalação norte-americana mais secreta fora dos EUA.Menwith Hill, em Harrowgate, Inglaterra, é com certeza a instalação norte-americana mais secreta fora dos EUA.  

 

 

 

Projeto Echelon: O Fim Da Ilusão

Se alguém tem alguma ilusão de que o futuro chegou, pode esquecer. Chegou. E o ‘big brother’ veio com ele. Neste exato momento este e-mail está seguindo o seguinte trajeto:
Eu o escrevi em meu computador. Acessei a internet e, usando uma senha completamente aleatória, acessei o centro de controle de webmasters da Listbot, nos Estados Unidos. Fiz um copy paste e cliquei em SEND. O boletim, então, foi enviado - em menos de 2 segundos - para mais de dois mil endereços na internet.

Todos cadastrados como assinantes. Todos, menos 1.

Uma cópia seguiu um trajeto diferente. Ele foi enviado, SEM minha autorização, para um dos satélites controlados pela gigantesca NSA. A NSA opera três satélites produzidos pela TRW, que têm o codinome de ORION/VORTEX e estão localizados em uma órbita de 35.600 km, além de dois satélites construídos pela Boeing, codinome TRUMPET, que estão entre 200 e 35.000 km, respectivamente. Além disso há sete estações de monitoramento ilegal de escuta. O AX-Report foi transferido para Sugar Grove, em West Virginia, Estados Unidos, ou para Leitrim, no Canadá.
O satélite enviou para um computador que ‘leu’ o AX-Report - antes que você tivesse tempo de ler o cabeçalho - e já o enviou a um sistema de tradução e detecção de palavras-chave. Trata-se de um módulo referido pelos técnicos como ‘dicionário’. O dicionário já encontrou aqui uma série de palavras que estão neste exato momento fazendo com que o AX-Report passe por milhares de níveis de análise.
Depois de poucos minutos um operador humano lerá o AX-Report, provavelmente em uma instalação localizada em Fort Geoge G. Meade, em Maryland, Estados Unidos. Mas o texto pode também ser lido pela base ECHELON localizada na Inglaterra, em Menwith Hill, ou na Alemanha, no Canadá, na Austrália, no Japão.... tanto faz. Tudo pertence à ECHELON e está sob controle direto da NSA.

Por isso não faz diferença. Em todos os casos este boletim estará grampeado e lido, em princípio por uma máquina. Mas dependendo das palavras que ele contenha, será transferido para um terminal onde um operador, que lê português do Brasil, irá analisar o contexto. Não apenas este e-mail, mas todos os e-mails. Todos os e-mails enviados hoje por mim. Todos os e-mails enviados hoje por você. Todos os e-mails enviados hoje no mundo. E não apenas os e-mails. Também todos os faxes. Incluindo aqueles enviados pelas grandes corporações mundiais, pelas delegacias de polícia e por traficantes de drogas.

Todos os projetos enviados por inventores para o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPE) estão grampeados. Todos os planos dos aviões da Embraer. Todos os sistemas do Veículo Lançador de Satélites (VLS) do Brasil. Todos os relatórios financeiros das empresas nacionais. Todas as ligações do presidente do Brasil.

E não é só isso. A NSA está recebendo, também, todos os indicadores econômicos do Brasil e de todos os outros países do mundo, antes que os governos locais sequer tenham tido tempo de ler o jornal da manhã.
Você acha que acabou? De modo algum. As comunicações telefônicas também. Isso inclui a totalidade das comunicações com o uso de telefonia celular e mais de 90 por cento das ligações locais e estaduais. As ligações internacionais estão grampeadas em sua totalidade.

Não importa se você é rei, rainha, presidente ou estudante universitário. Tudo o que você diz usando um dos sistemas de comunicação acima é ‘ouvido’ pelos sistemas do ECHELON. E até bem pouco tempo, ninguém conhecia realmente o alcance do sistema.

Antes de continuar, leia abaixo o artigo integral publicado recentemente pela revista Business Week e republicado no Brasil pelo jornal GAZETA MERCANTIL. Quem conhece essas publicações sabe que elas não tratam de ficção científica e não costumam falar bobagens. Na verdade, são até muito conservadoras.


Leia o que o jornal Gazeta Mercantil publicou em sua edição do dia 04 de junho de 1999, aqui no Brasil. Depois você saberá de mais coisas ainda:

‘ECHELON GRAMPEIA AS TELECOMUNICAÇOES DO PLANETA’


‘Telefonemas, fax, telex, correio eletrônico, transmissões de rádio e microondas, nada escapa às antenas e computadores da Agencia de Segurança dos Estados Unidos.

Você acha que a internet representa graves problemas a privacidade? Então provavelmente não conhece o ECHELON.

Administrado pela supersecreta Agência de Segurança Nacional (NSA, sigla em inglês) dos Estados Unidos, ele é avô de todas as operações de espionagem. Líderes políticos empresariais estão despertando para o alarmante potencial desse sistema confidencial. Uma combinação de satélites de espionagem e sensíveis estações de escuta, ele intercepta quase todas as comunicações eletrônicas que cruzam uma fronteira nacional -- telefonemas, fax, telex e correio eletrônico -- além de todos os sinais de rádio. O sistema de alcance planetário do ECHELON também escuta a maioria das telecomunicações de longa distância nacionais dos países, até chamadas locais de telefones celulares.
De fato, se um telefonema ou uma mensagem viaja por satélite ou por microondas em algum ponto da sua jornada, provavelmente é interceptado pelo ECHELON. Assim, a maior parte do tráfego mundial de telecomunicações está grampeado, pois mesmo cabos submarinos de telefonia e sistemas terrestres de fibra óptica muitas vezes têm ligações de microondas em algum ponto do circuito. ‘Os cidadãos americanos deveriam saber que toda vez que fazem uma ligação internacional, a NSA está ouvindo', diz John E. Pike, analista militar da Federação dos Cientistas Americanos, em Washington. 'Acostume-se com o fato: o Grande Irmão está ouvindo.'

A codificação tampouco dá garantia de privacidade. A NSA -- que é maior do que a CIA -- administra o ECHELON a partir de sua sede em Fort Mead (Maryland), não tem problemas em decifrar mensagens codificadas com a maioria dos softwares comerciais de criptografia. Com um pouco mais de tempo, a NSA provavelmente pode 'quebrar' sistemas de código com as assim chamadas chaves de quase 1.000 bits, diz Lisa S. Dean, vice-presidente de tecnologia do Free Congress Research & Education Foundation, um instituto de análise e pesquisa sediado em Washington. 'É por isso que 1.028 bits são usados pela maioria das organizações preocupadas com sigilo', explica.

Se servir de consolo, o grosso de todas as comunicações nunca é ouvido ou visto por pessoas. A principal tarefa do ECHELON é esquadrinhar o trafego de telecomunicações civis em busca de pistas sobre esquemas terroristas, cartéis de contrabando de drogas, agitação política e outras informações solicitadas pelo Pentágono, por estrategistas do governo e órgãos de fiscalização do cumprimento da lei. Supercomputadores peneiram os assim chamados 'interceptados' em busca de palavras-chave associadas a essas questões. Se os computadores não localizam nada de suspeito as fitas são apagadas depois de cerca de 1 mês.

Abusos Políticos

Mas, como qualquer instrumento tecnológico o ECHELON está sujeito a abusos políticos - e houve alguns. Durante o governo Reagan, o ECHELON interceptou telefonemas de Michal Varnes, então congressista democrata de Maryland, para autoridades nicaraguenses, e transcrições deles foram vazadas para a imprensa. O tiro também pode sair pela culatra: por duas vezes espiões canadenses que colaboraram com a NSA usaram o ECHELON para colher informações sobre acordos pendentes de fornecimento de cereais entre os EUA e a China e roubaram os negócios com preços menores.

Sem alarde, o ECHELON vem operando há décadas.

Nas bases do Echelon, há poderosas antenas, protegidas por esferas de material que amplifica seu poder. Acima, algumas antenas de Menwith Hill, Inglaterra.Nas bases do Echelon, há poderosas antenas, protegidas por esferas de material que amplifica seu poder. Acima, algumas antenas de Menwith Hill, Inglaterra. Resultou de um pacto secreto assinado em 1948 pelos Estados Unidos, Austrália, Grã-Bretanha, Canada e Nova Zelândia - os países que administram os principais postos de escuta do ECHELON. Então, no ano passado, o sistema foi exposto e levado ao conhecimento da opinião pública por um estudo preparado para o Parlamento Europeu pela Omega Foundation, uma empresa britânica de pesquisa de mercado. Os europeus ficaram furiosos com a constatação de que 'dentro da Europa, todas as comunicações por e-mail, telefone e fax são rotineiramente interceptadas' pela NSA.

Ao contrário de muitos dos sistemas de espionagem eletrônica desenvolvidos durante a Guerra Fria, o ECHELON foi desenvolvido para alvos prioritariamente não militares: governos, organizações e empresas de virtualmente todos os países', notou o relatório. De fato, a maior base da NSA para espionagem eletrônica está em Menwith Hill, nas charnecas inglesas de Yorkshire. Ela é operada com conjunto com o Government Communications Headquarters (GCHQ) britânico, o equivalente local da NSA. Pontilhando a estanha instalação há pelo menos 25 estruturas semelhantes a gigantescas bolas de futebol, cada qual ocultando uma antena high tech sintonizada para interceptar um 'alvo' especifico de telecomunicação.

As revelações da Omega abalaram muitos europeus, apesar de divulgações anteriores como Spyworld, um livro de 1995 escrito por Mike Frost, agente aposentado que foi vice-diretor da parceira canadense da NSA, a Communications Secuity Establishiment (CSE). Particularmente, líderes da Europa continental se arrepiaram quando artigos de jornais sugeriram que a ECHELON poderia estar fornecendo informações secretas competitivas a empresas sediadas na Inglaterra.
'Absolutamente não', declara Bobby Ray Inman, almirante reformado que chefiou a NSA em 1979, quando a CIA propôs o compartilhamento das informações confidenciais sobre negócios. 'Venci aquela parada', diz Inman, explicando que o status multinacional das empresas tornaria difícil escolher beneficiários.

 

Fontes:

http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/echelon-o-bbb-espiao-do-brasil/

http://www.fimdostempos.net/echelon.html

http://www.oocities.org/gessy.geo/echelon.htm


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