Nos Estados Unidos, é comum ver escolas abrindo espaço para a atuação de ‘clubes’ após o horário das aulas, sejam eles voltados para o reforço escolar, prática de esportes ou ensino religioso. Dentro desses grupos, o Templo Satânico enxergou a oportunidade de injetar seus ensinamentos nos alunos do ensino fundamental público por todo o país.
Nesta segunda-feira (01-08-2016), o grupo irá iniciar o programa ‘After School Satan Club’ (‘Clube Satânico Pós Aulas’, em tradução livre) no condado de Prince George, em Virgínia. O objetivo dos satanistas é combater os ensinos cristãos nas escolas americanas, dando aos pequenos estudantes a seguinte escolha: Jesus ou Satanás.
‘É fundamental as crianças compreenderem que existem múltiplas perspectivas sobre todas as questões, e que elas têm uma escolha em como pensar’, disse ao The Washington Post o co-fundador do Templo Satânico, Doug Mesner.
Antes de dar início à sua expansão pelos Estados Unidos, o grupo pretende focar nas escolas que recebem o programa evangélico ‘Clube Boas Novas’, que ensina os princípios cristãos para crianças a partir de 5 anos de idade.
Embora o Templo Satânico carregue consigo todas as simbologias do satanismo, seus líderes insistem em dizer que o programa nas escolas não irá promover um culto ao Diabo. Segundo a publicação, o grupo não defende a crença na existência de Satanás ou Lúcifer, e rejeita todas as formas de supernaturalismo.
De acordo com Mesner, que também é conhecido como Lucien Greaves, ‘Satanás’ é apenas uma ‘construção metafórica’ que representa a maldade humana.
Dentro dos clubes pós-escolares, o grupo alega que irá trabalhar no desenvolvimento do raciocínio e das habilidades sociais. Isso inclui lanches saudáveis, aulas de literatura, ciências e arte. Cada criança receberá um cartão de membro e deverá ter uma autorização dos pais para participar.
Fontes: http://www.tiempocristiano.com/2016/10/05/club-satanico-para-ninos-la-nueva-moda-en-las-escuelas-estadounidenses/
http://guiame.com.br/gospel/noticias/criancas-terao-aulas-de-satanismo-em-escolas-publicas-dos-eua.html