“Ele subiu a colina, passou a noite inteira em oração e chamou aqueles que quis.”

Eu institui o sacerdócio na noite de quinta-feira da Ceia de Páscoa com Meus discípulos. Nos tempos de Moisés, Meu Pai estabeleceu o sacerdócio de Aarão, figura do sacerdócio da lei. Sacrifíciios, oferendas, holocaustos foram instituídos na Sagrada Lei como uma forma de expiar pelos pecados do povo. Assim, o sacerdócio da Antiga Aliança pretendeu cumprir a lei, enquanto que Eu levava muito em consideração o sacerdócio pleno e perfeito de Melquisedec.

O sacerdócio de Aarão se justificava pela lei, mas o sacerdócio perene e eterno de Melquisedec se preservou casto e puro, já não havia que justificar-se pelas obras da carne, porque por Mim o mundo já estava sob Minha graça. Na refeição da Páscoa, terminou o sacerdócio de Aarão. Estava cumprida em Mim a lei e os profetas. Desde então, estabeleci que todos os Meus ministros fossem celibatários, castos e puros, pois todos estavam debaixo de Minha graça.

Os pecados da carne rompem com esta barreira de Minha graça, assim que estabeleci a aliança santa do matrimônio entre um homem e uma mulher como um sacramento muito especial. Entretanto, instituí o sacerdócio como uma união não apenas espiritual, mas também física, porque esta união trás consigo a pureza, porque o sacerdócio de Melquisedec é puro, total. É uma vida cem por cento em graça, por isso não há nenhuma justificação, o sacerdócio de Melquisedec trás a pureza do celibato desde o ventre materno, enquanto que o sacerdócio de Aarão, a castidade se adquire com muito sacrifício e esforço.

Nos tempos prévios ao Novo Céu e Nova Terra, os sacerdotes não terão mulheres nem filhos, se algum não obedecer, não poderá exercer seu ministério sacerdotal. Se o fizer, entra em desobediência à lei da graça e com base nesta lei será julgado.

Mas... ai por aquela mulher que consentiu em um pecado contra a graça... Se não se arrepender, se se obstinar em sua forma de pensar, estará  lavrando sua própria condenação, porque fará cair a um consagrado Meu, e Eu sou zeloso, e não admito nenhuma justificação, nem a solidão do consagrado, nem sua necessidade carnal, pelo contrário, deixando-se levar por suas baixas paixões, não se esforçou com jejum e penitência; consentiu na atração dos sentidos.

Portanto, Meu Discípulo amado, escuta: não há volta atrás, ou se é uma coisa ou nenhuma, ou se dedica a procriar formando uma família ou se dedica ao serviço do altar. Não lhe está permitido levar um sacramento justificando-se por outro. Quando um consagrado Meu, segundo o sacerdócio de Melquisedec, deseja ter as duas funções, Eu mesmo, sim, Eu Jesus, farei com que suas bênçãos e celebrações, inclusive a própria Eucaristia, sejam inválidas, não tenham valor. Invalidarei a ação espiritual em sua essência e os que tomarem conhecimento desta dupla vida de Meus consagrados estarão compartilhando este pecado contra a graça.

Falarei mais a ti... em breve..., Meu pequeno.

(Pausa...)

Escreve amado Discípulo:  

Quando Eu convidei os 12, João, Meu discípulo, o preferido, era virgem, casto e puro, e jamais conheceu mulher;  nenhum dos que chamei teve descendência, foram puros e castos à imitação de Meu amado pai José. Meu Pai lhes deu esta graça para que cumprissem eficazmente a missão, por amor à missão do Evangelho. Por amor a Mim não conheceram mulher, a continência lhes veio por designio de Meu Pai. Não caíram em nenhuma tentação nem pecaram jamais contra seu próprio corpo.

Meu sacerdote destes tempos deve ser celibatário. Deve fazer-se respeitar e guardar distância de mulheres, para que não caia na sedução de Jezabel, o espírito da impureza, ou de Asmodeu, o espírito da luxúria.

Toda mulher que faz cair um sacerdote e se o levar a viver com ela, não encontrará paz nem descanso, pois fez cair e pecar ao homem de Deus. Por seu pecado jamais alcançará a vida eterna, mas se se arrepender do mal que fez e, mediante uma boa confissão, ficará livre da condenação. A mulher deve respeitar santamente o sacerdote, porque Meu sacerdote não é um homem qualquer, o sacerdote se deve a Mim de corpo e alma, está casado com Minha Igreja e Minha Santa Mãe é também sua Mãe. A mulher deve baixar a vista diante da vista do sacerdote, e ao tratar com ele deve estar vestida honestamente, pois por causa do vestido indecente, provoca primeiro maus desejos e logo maus pensamentos em Meu consagrado; por esta e outras coisas não permito próximo dele nem ministras, nem acolitas, nem leitoras, mesmo que sejam meninas.

As mulheres não devem dirigir horas santas, nem tocar nos vasos sagrados, nem limpá-los, nem guardá-los, mas o próprio sacerdote, pois são objetos consagrados iguais a ele, ao serviço do altar.

Quando Meu Consagrado sofre ataques e vexações de Meu inimigo é porque já se expos a isso, aceitando e consentindo deliberadamente aquilo que ele mesmo poderia ter evitado.

A mulher que olha com luxúria para um sacerdote peca contra a graça que reside nele.

Portanto, Eu Jesus digo Minha sentença: O sacerdote de Melquisedec não pode viver vida dupla diante de Mim. Nunca ele deixa de ser sacerdote; Meu sacerdote enganará ao mundo, a si mesmo e aos demais, mas diante de Mim não há engano, pois Eu, Jesus, conheço seu coração. Ou ele se retira para viver outra vida diferente, com outro sacramento perene, até que a morte os separe da mulher que o seduziu, inclusive pode se salvar e santificar durante o matrimônio. É um ser humano, pode se apaixonar como qualquer homem, mas não pode se apresentar tranquilamente para celebrar a Eucaristia, já não é digno, decaiu da graça, tampouco pode administrar os outros sacramentos, pois Eu invalidarei sua essência e sua graça.

Agora o que Eu, Jesus, peço é uma definição. A resposta a exijo Eu!

Quem não está comigo está contra Mim, quem não recolhe comigo, espalha!

Ó sacerdotes, que deixais as vestes sagradas para vos unirdes a uma mulher.

Ó mulheres, que havendo tantos homens no mundo vos haveis fixado em um consagrado.

Refleti, ainda estais em tempo, parai para pensar por um momento; diáconos que estais a ponto de vos ordenardes sacerdotes, se não podereis guardar continência é melhor não se ordenar.  

Meu consagrado deve definir muito bem quando se tratar de justificar... que é uma mensagem... Palavras Minhas recebidas inclusive da Santa Bíblia, ou... locuções interiores. Eu jamais Me contradigo. Pois Minha Palavra é a Verdade e aquele que vive nela está com a Luz, é por isso que trato de vos evitar um grave risco, um enorme perigo de condenação... no fogo eterno.

Ou em uma coisa ou em outra, não é opcional. Eu, Jesus, assino esta mensagem.

Ixtus.   

 

Fonte: https://sagradoscorazones.wixsite.com/apostolado/2018