A história começa em janeiro de 2001. John e Colleen Willard viviam uma boa vida católica com seus três filhos, nos subúrbios de Chicago. Foi então que Colleen desenvolveu uma dor nas costas para a qual teve que consultar um médico. Seu próprio marido John nos conta a história:

“Eles fizeram todos os testes que você pode imaginar, mas não conseguiram descobrir de onde vinha a dor. No 10º dia, o médico entrou no quarto e estava cuidando de toda a papelada. Em uma página ela parou abruptamente, olhou por cima dos óculos e disse: “A propósito, você sabia que tem um tumor cerebral?””

Colleen continua: "Eu estava com dor por 24 horas. Nosso quarto familiar agora era uma cama de hospital e o sustento de nossa família foi totalmente ladeira abaixo porque “mamãe estava doente o tempo todo”. Eu tinha doença óssea metabólica, insuficiência adrenal, osteomalacia grave, linfedema e doença pulmonar, e dor extrema 24 horas. Muito rapidamente, recebi as mais altas doses de narcóticos - quase 80 vezes mais viciantes do que a heroína -, mas ainda não estava aliviando a dor. Para mim, o mais importante era saber do meu tumor cerebral. Eu sabia pelos neurocirurgiões em Chicago que era uma coisa com a qual eu não seria capaz de conviver.

Infelizmente, descobrimos que o tumor era inoperável. Localizado no centro do cérebro, o tumor estava em uma área que manda o coração bater, os pulmões respirar e onde fica o sistema motor de todo o corpo. Além disso, estava enrolado em um grande vaso sanguíneo. Era muito arriscado até mesmo fazer uma biópsia. Quando voltamos para casa naquele dia, tive que ser levantada e colocada na cama do hospital porque estava muito cansada. Lembro-me de pedir a meu filhinho que trouxesse o crucifixo e o pendurasse ao pé de minha cama de hospital. Nascido e criado em um lar católico, olhei para muitas cruzes em minha vida. Diferente de qualquer outro, desta vez eu olhei para Jesus e disse a Ele: “Eu sei que você não me deu isso como um castigo. Você deve ver algo em mim que eu não vejo - eu coloco minha fé em você. Então pedi a meu filho que abrisse a Bíblia e a lesse para mim. Meu filho abriu os escritos de São Paulo, onde Ele fala sobre “Como carregar a cruz é uma alegria” e eu orei: “Senhor, deve haver alegria em carregar esta cruz. Isso é escritura; não há mentiras aí.” Percebi que precisava fazer uma coisa: oferecer toda a minha dor, tristeza e tudo mais a Jesus e uni-lo a Ele. Comecei a rezar o rosário 24 horas por dia, sete dias por semana. Arrumei minha casa, escrevi bilhetes para meus filhos e fiz todas as coisas que se faz quando se sabe que a vida está acabando. No dia seguinte, nossa Mãe Santíssima mandou para casa alguém que estava levando peregrinos a Medjugorje. Ela nos contou sobre sua próxima viagem. Nesse ponto, minha voz estava rouca e baixa. Uma noite, quando John voltou para casa, perguntei-lhe: “Você gostaria de me levar a Medjugorje?” A vontade de ir era muito forte."

John: "Eu quis agradá-la e então disse: “Claro, iremos a Medjugorje”, mas sabia que não poderíamos ir porque não tínhamos dinheiro suficiente. Colleen: Atendi o telefone para falar com um homem dos Knights of Columbus. Nossa Senhora abriu tinha todas as portas; o homem ao telefone tinha dinheiro suficiente para pagar duas passagens aéreas e $ 200 restantes para lembranças. Eu disse a John: “Adivinha?! Nossa senhora está nos chamando para Medjugorje!” Não tínhamos ideia do que esperar em Medjugorje... íamos lá rezar, mas no primeiro dia... (Colleen olha para John.)"

Colleen: "No primeiro dia achamos que subiríamos ao monte das aparições. Houve alguma confusão e fomos conduzidos a uma palestra da vidente Vicka. Colleen: Nesse ínterim, John me levou em uma cadeira de rodas. Havia cerca de 350 pessoas reunidas em uma área semelhante a uma varanda na casa de Vicka. Ela estava contando a história de como Nossa Senhora a levou para ver o céu, o inferno e o purgatório. Eu ouvi do testemunho de Vicka que a Mãe Santíssima segurou suas mãos. Eu fiz uma oração silenciosamente, em meu próprio coração: Se eu pudesse ver a vidente, então seria como ver você, querida Mãe Santíssima, porque você a levou para o céu. Minha oração ficou mais ávida e eu disse a Nossa Senhora, se eu pudesse tocar as mãos que você segurava, seria como segurar as suas. De repente, ouvi as palavras no microfone “momento, momento” e não sabia o que significava. A próxima coisa que vi foi a multidão se separando assim como Moisés dividiu o mar e Vicka estava caminhando em minha direção, sorrindo para mim, como se eu fosse um amigo de longa data. Ela só disse duas palavras para mim: “Louvado seja Deus”. Eu simplesmente admiti que não vim por mim, mas por todos aqueles que me pediram para rezar por eles, por aqueles por quem eu disse que rezaria, mesmo aqueles que não via desde bebê. Eu implorei a ela: “Por favor, você poderia pedir a Nossa Senhora para responder aos desejos de seus corações?” e ela disse: “Sim, eu vou.” De repente, ela fez o sinal da cruz na minha testa; no minuto em que ela colocou a mão na minha cabeça, eu não conseguia mais ouvir nenhum som externo, nem sentir nenhum movimento ou alguém ao meu redor. Havia um calor intenso, diferente de tudo que eu já havia sentido. Era como bobinas aquecidas passando por dentro da minha cabeça. No entanto, isso era secundário em relação à presença de Deus.

John: "Depois fomos para a santa missa das 10h e sentamos no fundo da igreja. Colleen: E logo antes da consagração da Santa Eucaristia, antes que o pão fosse transformado no corpo de Cristo e o vinho no sangue de Cristo, eu mais ouvi a bela voz de Nossa Senhora - era tão clara e audível. “Agora você dará todo o seu coração e toda a sua alma ao Meu Filho?” Eu disse sim." “E você dará todo o seu coração e toda a sua alma ao Nosso Pai?” ela perguntou e havia tanta ênfase na palavra “seu”. Eu disse: “Sim, eu vou.” “E você dará todo o seu coração e toda a sua alma ao meu esposo, o Espírito Santo?” Mais uma vez, eu disse: "Sim, eu vou." Então ELA disse: “Agora, minha filha, você é minha filha”. Quando abri os olhos, um padre estava parado, na minha frente com a Santa Eucaristia. No minuto em que a hóstia eucarística foi colocada em minha língua, experimentei a mesma coisa que aconteceu comigo quando Vicka rezou por mim; Eu não conseguia ouvir um som ou qualquer coisa ao meu redor; tudo ficou em silêncio e então percebi que Nossa Senhora estava me pedindo para entregar tudo a Jesus. No momento em que a hóstia eucarística foi colocada em minha língua, todo o calor que estava comigo quando Vicka orou por mim foi embora e, com ele, toda a dor que sentia 24 horas por dia…

John: E toda a dor que ela sentia... a dor de 24 horas já a havia deixado completamente... 

Colleen: A dor passou assim que recebi a Santa Comunhão. Mais tarde naquela noite, saí da cadeira de rodas pela primeira vez. Lembro-me das duas primeiras palavras que queria dizer e essas foram: “Louvado seja Deus!” Eu tinha minha voz de volta também. Consegui engolir, comer e ser tocado; Eu era capaz de ficar de pé sozinha sem ajuda. Quando voltamos e encontramos os médicos, incluindo o especialista em pulmão, que disse: “Não há como seu nível de oxigênio ir de onde estava para onde está agora - sem intervenção Divina”. E nós fomos para a clínica Mayo... (Colleen está sorrindo para John agora.) 

John: "Era a mesma coisa... Os médicos estavam em uma posição meio precária porque foram eles que diagnosticaram a condição de Colleen. Nenhuma das coisas que ela tinha era reversível. De repente eles tiveram que explicar o que aconteceu e foi lindo. (Sorrindo) 

Colleen: Choramos junto com os médicos. O hemograma voltou normal, sem mais insuficiência de adrenalina, mas o que eu esperava saber era sobre o tumor cerebral. Foi então que o neurocirurgião veio, me abraçou e disse: “Sra. Willard, você é o terceiro milagre que vi em Medjugorje...” Senti Jesus me dizendo: “Você não foi curada porque sua doença era maior do que a de qualquer outra pessoa. Você foi curada para sua família, para a comunidade e para o mundo inteiro”. É por isso que estamos compartilhando este testemunho com você. Esperamos que seu coração seja atraído para mais perto do amor de Deus e que a intercessão da Mãe Santíssima esteja sempre presente em sua vida. Gostaríamos de encerrar este depoimento com duas palavras que Vicka nos disse; oramos para que o mundo ressoe com estas palavras: “Louvado seja Deus!”

“ ... eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10, 10)