Renda Básica de Cidadania (no Brasil) ou Rendimento de Cidadania (em Portugal), ou ainda Renda Básica Universal, é uma quantia paga em dinheiro a cada cidadão pertencente a uma nação ou região e que pode ser incondicional ou condicional. A implantação visa propiciar a todos a garantia de satisfação de suas necessidades básicas.
Se for incondicional, o valor é distribuído pelo poder público de forma igualitária, não importando o nível social ou disposição para o trabalho de quem recebe.
Se for condicional, torna-se uma alternativa à Assistência Social, teoricamente criando incentivos ao trabalho e quebrando as armadilhas da pobreza e do desemprego. Isso porque beneficiários podem recusar um trabalho cuja remuneração equivale ao que recebem da segurança social.
Os dois projetos
Y COMBINATOR
No início de 2016, a aceleradora americana de startups Y Combinator anunciou que estava se organizando para realizar, em 2017, uma pesquisa de cinco anos. A ideia é financiar uma renda básica de US$ 1.000 a US$ 2.000 por mês para uma amostragem aleatória de 100 famílias nos EUA e registrar os resultados.
‘A renda será dada incondicionalmente (...) As pessoas poderão se voluntariar, trabalhar, não trabalhar, mudar de país - qualquer coisa. Nós esperamos que a renda básica promova liberdade, e queremos ver como as pessoas experienciarão essa liberdade’, escreveu Sam Altman, o presidente da Y Combinator, em um post de blog no qual descreve a experiência.
GOVERNO FINLANDÊS
A Finlândia será em 2017 o laboratório mundial do que foi batizado como renda básica universal. Ou seja, receber uma quantidade de dinheiro por mês sem motivo algum. Quer a pessoa esteja empregada ou não. Em um programa-piloto que durará dois anos, entre 2.000 e 3.000 cidadãos receberão a partir de janeiro 560 euros (1.920 reais) por mês somente para existir.
Veja mais no vídeo abaixo:
Fontes: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/06/economia/1481053062_111018.html
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/01/Os-projetos-piloto-de-renda-b%C3%A1sica-que-ser%C3%A3o-testados-em-2017
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