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11 de Outubro – Maternidade de Nossa Senhora
Madona Sistina, Rafael Sanzio, Pinacoteca dos Mestres Antigos, Dresden, Alemanha.
A maternidade divina de Maria é o dogma da Igreja segundo o qual Nossa Senhora é verdadeira Mãe de Deus, por haver concebido a Jesus Cristo por obra do Espírito Santo e por ter dado a luz ao Filho de Deus.
Maria é Mãe de Deus não quanto à natureza divina, mas sim quanto à natureza humana. Por isso, a maternidade divina de Maria é o fato de ser ela verdadeiramente Mãe de Deus porque é a Mãe de Jesus Cristo que é Deus. Tal dogma foi definido no século V pelo Concílio de Éfeso, datado no dia 22 de junho de 431.
Assim o Concílio se expressou:
“Que seja excomungado quem não professar que Emanuel é verdadeiramente Deus e, portanto, que a Virgem Maria é verdadeiramente Mãe de Deus, pois deu à luz segundo a carne aquele que é o Verbo de Deus.“
A maternidade divina de Maria tem para os católicos claras, profundas e sólidas raízes bíblicas, ainda que contestada por outras fés. Lutero mesmo aceita Maria com Mãe de Jesus, mas não como Imaculada.Os evangelhos referem-se, várias vezes, a Maria como Mãe de Jesus.
Com o título de “Mãe”, Maria é designada 25 vezes no Novo Testamento.
De maneira concisa, São Paulo afirma que Jesus nasceu de Maria.
São Paulo diz textualmente: “Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho. Ele nasceu de uma mulher, submetido à Lei para resgatar aqueles que estavam submetidos à Lei, a fim de que fôssemos adotados como filhos” (Gl 4,4-5).
Assim, Jesus Cristo, aquele que foi enviado do Pai, é também filho de Maria.