A IGREJA CONCILIAR CASA-SE COM A MAÇONARIA – Em 16 de fevereiro de 2024, o Arceb. Mario Delpini, de Milão, organizou um seminário “histórico a portas fechadas,” no qual prelados católicos e estudiosos se reuniram com três Grão-Mestres da Maçonaria italiana. Igreja Católica e Maçonaria foi o título do evento do Card. Francesco Coccopalmerio, presidente emérito do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, e Dom Francesco Stagliano, presidente da Pontifícia Academia de Teologia, também proferiram discursos.
Resumirei a mensagem de cada um dos Prelados, que se tornou conhecida do público embora o encontro não tenha sido aberto à imprensa – porque alguns dos 100 convidados que compareceram posteriormente relataram os discursos.
Stagliano: Uma nova 'teologia da sabedoria'
O Arceb. Delpini abriu o encontro expressando sua alegria por participar daquele “encontro entre pessoas” e a necessidade de continuar e intensificar esses encontros.
O discurso de Dom Stagliano foi a apresentação especial, que “rasgou” a posição doutrinária da Igreja Católica – a expressão é do jornal italiano La Nuova Bussola Quotidiana – e atendeu essencialmente às demandas dos líderes maçônicos.
“A doutrina não exclui a pertença à Igreja,” declarou o presidente da Pontifícia Academia de Teologia. Continuando, Stagliano sublinhou que “isto [pertencer à Igreja] é acima de tudo a vida, uma afirmação com a qual podemos concordar.” Ele continuou: “O acontecimento cristão me interessa, não a doutrina.”
E como definir o acontecimento cristão? Ele respondeu: É “a manifestação em Jesus Cristo de Deus que é amor, somente e sempre amor.” Stagliano acrescentou: “Portanto, se o mundo está corrompido pelo pecado original, a Sua misericórdia precede o pecado original e chove sobre justos e injustos,” isto é, sobre todos os homens.
Assim, fica claro que uma teologia ad hoc foi preparada para superar a inconciliabilidade da Igreja com a Maçonaria. Stagliano criticou o confronto doutrinário causado pelo documento de 2021 da Congregação para a Doutrina da Fé, que reafirmou a proibição de católicos pertencerem a uma loja maçônica. A partir de agora, as coisas mudam e o quadro muda: “Queremos uma teologia da sabedoria,” aquela que o Papa Francisco pediu à Pontifícia Academia de Teologia dirigida por Stagliano que desenvolvesse.
O que seria esta nova “teologia da sabedoria”? Ele explicou: “Uma teologia capaz de aplicar o pensamento crítico a tudo, de uma forma que se aplica até mesmo às instâncias críticas da razão universal [a Maçonaria]. Porque vivemos num mundo onde, se não dialogarmos, corremos o risco de nos colocarmos absolutamente fora do mundo. Sábio significa que a teologia sabe unir a ciência e a sabedoria da vida.”
Traduzindo, vemos que esta linguagem obscura serve para justificar a colaboração católica com os maçons em obras para o bem comum.
Colocado em perspectiva, o discurso de Dom Stagliano representa um novo passo na apostasia conciliar. Na verdade, até agora, as medidas tomadas para negar a Fé Católica incluem:
“A hierarquia das verdades” – Segundo esta teoria, os católicos progressistas deveriam esconder pontos da Fé Católica que não são aceitos pelos hereges porque não seriam fundamentais para a Fé. O progressismo estabeleceu esta teoria suspeita para favorecer o ecumenismo com protestantes e cismáticos. Consequentemente, os católicos deveriam evitar mencionar os dogmas da Transubstanciação e da Eucaristia, os dogmas marianos, a infalibilidade papal, o primado de Pedro, etc. Eles deveriam mencionar apenas as verdades sobre Cristo aceitas por esses hereges. Isto significa que uma boa parte da nossa fé católica foi abandonada em prol da união com os chamados cristãos.
“Nosso Deus comum” – Da mesma forma, ao lidar com judeus e muçulmanos, de acordo com o ensinamento do Vaticano II, os católicos deveriam evitar mencionar o nome de Cristo e, em vez disso, enfatizar o papel de Deus. Isto significa que o próprio Fundador da Igreja Católica, Nosso Senhor Jesus Cristo, juntamente com todos os artigos da Fé relacionados com Ele, deveriam ser abandonados em prol da união com essas falsas religiões monoteístas.
“Nossos princípios morais comuns” – Para se encontrarem com budistas, hindus, confucionistas, maçons, etc., os católicos progressistas deveriam evitar falar sobre Deus e deveriam enfatizar apenas princípios morais gerais baseados na Lei Natural, tais como a vida deve ser protegida, fazer o bem e evitar o mal, os pais devem cuidar dos seus filhos, os ricos devem ajudar os pobres, etc. Isto significa que toda a Fé Católica deve ser abandonada para enfatizar apenas algumas consequências aceitáveis da Fé, tais como a Moral e os princípios gerais da Lei Natural.
Estes três graus de apostasia foram oficialmente promovidos pelo Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos, pelo Dicastério para o Diálogo Inter-religioso e pelo Pontifício Conselho para o Diálogo com os Não-Crentes. O primeiro órgão foi criado por João XXIII (1960) e os dois últimos por Paulo VI (1964 e 1965).
Se lamentamos a apostasia que representam estas sucessivas negações da Fé, somos obrigados a reconhecer que o ponto de referência no ataque destes órgãos foi a doutrina católica.
Pois bem, o Bispo Stagliano revelou no seu discurso no seminário da Igreja Católica e Maçonaria que Francisco lhe recomendou que fizesse uma ablação completa da doutrina católica e a substituísse pela misericórdia e pelo amor.
Este abandono ultrapassa os limites traçados até agora. Embora o plano anterior de diálogo fosse uma negação da Fé, esta nova abordagem representa o desaparecimento da Fé: transforma-se em vapor e desaparece no ar.
Este foi, então, o ponto central da apresentação estrela de Stagliano.
Coccopalmerio: Uma 'mesa permanente' para este diálogo
O Card. Coccopalmerio expressou o seu desejo de que o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a Maçonaria avancem e que “estas reuniões não parem.” Ele sugeriu estabelecer “uma mesa permanente” para este diálogo.
Segundo Coccopalmerio, relata La Nuova Bussola Quotidiana, o diálogo implica que a Igreja Católica deve mudar; ela deve reconhecer que errou no seu julgamento sobre a Maçonaria e, portanto, deveria acabar com o estigma que impede tantos maçons católicos de receberem a Comunhão.
Enquanto Stagliano faz desaparecer a Fé, Coccopalmerio exige um ato de rejeição pública das condenações passadas da Igreja à Maçonaria e à admissão dos Maçons à Comunhão.
Nos seus discursos, os três Grão-Mestres italianos desempenharam o seu papel no jogo, expressando o desejo de estar em diálogo com a Igreja.
Concluindo, ao dar um dos últimos passos do Progressismo, o Papa Francisco, através dos fatos, aboliu a Fé Católica. Dando ao Bispo Stagliano esta meta como missão da nova Pontifícia Academia de Teologia, ele praticamente declarou extinta a Fé Católica.
Na verdade, o Bispo Francesco Stagliano foi apenas o arauto que anunciou esta nova religião da misericórdia.
Estamos testemunhando o casamento estável do pior do Progressismo com o pior da Revolução: o casamento da Igreja conciliar com a Maçonaria. O passo final deveria ser a glorificação – pelas mãos de um Papa – do inspirador da Maçonaria: Satanás.
A Maçonaria infiltrou-se na Minha Igreja na Terra e, como previsto, em breve o cisma criará divisão e inquietação entre os Meus servos fiéis.
(Jesus em 13-02-2013 a Maria Divina Misericórdia)
Minha querida e amada filha, neste momento há ira no Céu, quando a Coroa de Espinhos desce para esmagar o Meu Corpo, a Igreja Católica na Terra. Esta profecia, que te foi dada, com muitos detalhes, nos últimos dois anos, aconteceu. Agora, como Minhas outras Revelações serão realizadas em breve, muito poucos dos Meus servos sagrados poderão ignorar os Meus apelos à raça humana, nesta hora ímpia de vosso tempo.
Eles, o grupo perverso, começaram sua campanha para livrar a Terra da Verdade dos Meus Ensinamentos. Meu Santo Vigário foi forçado a esta ação e sofrerá muito, por consequência. A maçonaria infiltrou-se na Minha Igreja na Terra e em breve o cisma, como predito, criará divisão e inquietação entre Meus servos fiéis.
Muitos não têm ideia do engano ao qual estão sendo apresentados. Nem sabem que a fundação de Minha Igreja, a Igreja Católica, foi esmagada até o pó. Em seu lugar, se levantará a abominação e Eu intervirei e enviarei sinais para avisar todas as almas sobre a importância da oração, para que possam discernir a Verdade a partir da ficção.
Não é o colapso da Igreja Católica, que logo se tornará evidente, que dividirá o mundo. Será o envolvimento deles na criação de uma Igreja do Novo Mundo, uma religião mundial única, que introduzirá o paganismo e a idolatria.
O falso profeta se preparou bem e seu tempo está chegando. Em colaboração com o anticristo, eles colocarão o mundo de joelhos. Não será a Deus que eles prestarão homenagem, será à besta.
Eu exorto todos os Meus discípulos, Meus seguidores cristãos em todos os lugares, para manterem a calma. Rezai pela paz e permitais que Eu, vosso Jesus, vos guie neste momento.
Peço a todos os Meus cardeais, Meus bispos e Meus servos sagrados, que unam os vossos rebanhos e permaneçam leais a Meus Ensinamentos.
Prestai muita atenção ao que vos será pedido para pregar, pois isso mudará.
Vossas homilias serão concebidas e escritas para um mundo secular e não terão substância. Numa tentativa de modernizar a Igreja Católica, isto é o que será apresentado a vós – a promoção de congregações que incluem todas as religiões – todas as religiões se transformarão em uma só, a chamada Igreja Cristã Unificada. Todos os sinais exteriores podem, a princípio, parecer os mesmos, mas isso é o que querem que vejais. Lentamente, vós não mais reconhecereis Minha Sagrada Escritura, pois novas palavras, frases e novos formatos para a apresentação dos Sacramentos serão colocados diante de vós. Haverá pânico entre aqueles verdadeiros sacerdotes conservadores leais, que ficarão alarmados com o novo formato moderno que a Igreja adotará, quando for relançado um novo tipo de Igreja alternativa moderna. Será através da rede da maçonaria, que está infiltrada em todos os cantos da Igreja Católica, nos governos e nos meios de comunicação, que essa abominação será apresentada como uma grande inovação.
Este é o começo do fim. Minha presença será discretamente banida no novo cerimonial das Missas. Toda a pompa e cerimônia mascararão um tabernáculo vazio, pois Minha Divina Presença não será mais permitida por Meu Pai.
Vós deveis permanecer unidos e, se forem católicos, continuar a assistir às missas diárias e à Sagrada Comunhão. Todos os cristãos devem saber que, também vós, sereis atraídos para a Religião do Novo Mundo, conspirada por nações que estão em aliança com os traidores de Minha Igreja Católica. Eles querem criar uma fachada secular, humanista, de fachada, que mascara o mal que vão promover, de forma sutil.
A batalha começou, mas vós, Meus amados seguidores, sois mais fortes do que pensais. Eu Estou aqui, sempre. Eu preparei-vos bem. Vós deveis, para sobreviver, dizer esta Cruzada de Oração.
Cruzada de Oração (100) Para a sobrevivência do Cristianismo
Ó querido Jesus, nós Vos pedimos a capacidade para sobreviver às provações que enfrentamos, agora que o último Papa Verdadeiro termina a sua Missão para Vós. Ajudai-nos a suportar os terríveis abusos que agora teremos que enfrentar devido ao colapso da Igreja, tal como a conhecíamos. Nunca nos deixeis desviar da Verdade da Vossa Divina Palavra. Ajudai-nos a permanecer em silêncio quando os ataques forem colocados sobre os nossos ombros para nos levarem a virar as costas a Vós e aos Sacramentos que Vós destes ao mundo. Cobri o Vosso Exército com o poderoso Amor de que nós precisamos, como um escudo, para nos proteger contra o falso profeta e o anticristo. Ajudai a Vossa Igreja na Terra a espalhar-se e multiplicar-se, para poder aderir à Verdade e para Vos ajudar a conduzir os nossos irmãos e irmãs no Caminho da Verdade, para nos prepararmos, de forma adequada, para a Vossa Segunda Vinda. Amém.
Não vos aflijais, Meus seguidores. Tudo está nas Minhas Sagradas Mãos. Sede pacientes. Não justifiqueis qualquer de vossas ações, em Meu Nome, pois quando vós fazeis isto, vós defendeis Minha Palavra, quando tudo que precisareis fazer é proclamar Minha Palavra.
Vosso Jesus.
Nota: O Papa Bento XVI anunciou sua renúncia em 11 de fevereiro de 2013, e deixou a Cátedra de São Pedro em 28 de fevereiro de 2013.