Há muitas maneiras de se passar uma informação entre determinados grupos ligados ao ocultismo. Muitas vezes, bem pouco é necessário, basta apenas uma mensagem visual específicamente elaborada, espalhada a partir de uma mídia abrangente, para mostrar aos ‘integrantes da irmandade’, em qualquer lugar do mundo em que eles estejam, qual está sendo a atualização da ‘agenda’.

Algo que passaria ignorado para a grande maioria dos simples mortais, é mensagem compreensível para os ocultistas/satanistas, que conseguem decifrar e interpretar os símbolos e imagens das mensagens a eles direcionadas. Cumpre este papel, por exemplo, a divulgação de imagens que vemos em capas de determinadas revistas. Comece a prestar atenção nisso!   

Na capa da Revista Time de Junho de 1972, há uma referência explícita à volta do oculto, ao reavivamento do ocultismo, ao retorno de Satã. O que será que estava acontecendo no mundo naquele ano para que este tipo de assunto ganhasse o destaque de uma capa de revista tão importante como a Time? E, o mais curioso: a divulgação ocorreu no mesmo mês e ano que o Papa Paulo VI fez uma de suas mais importantes afirmativas que ecoa até hoje no mundo católico.

A declaração do Papa Paulo VI: “A fumaça de Satanás entrou no Templo de Deus”

O dia 29 de maio é o da festa litúrgica do Papa São Paulo VI. Seu nome de batismo é Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini. Ele nasceu na Lombardia em 26 de setembro de 1897 e partiu desta vida em Castel Gandolfo no dia 6 de agosto de 1978, após 15 anos de pontificado. São Paulo VI é particularmente recordado como o autor da importantíssima encíclica Humanae Vitae, que defende enfaticamente a sacralidade da vida e da família. Ele também é o pontífice que encerrou o Concílio Vaticano II, aberto em 1962 por seu predecessor, o Papa São João XXIII.

O que este Papa quis dizer com aquela afirmativa em meio às agitações que marcaram a década de 1970 e que permearam a cultura até a nossa época?

Fumaça na Igreja

É no contexto das intensas transformações culturais relacionadas com a época do concílio e do pós-concílio que São Paulo VI faz uma das declarações mais retumbantes de um Papa em todos os tempos: “A fumaça de Satanás entrou no templo de Deus”.

O começo da década de 1970 foi um tempo de grande agitação no mundo e na Igreja, com consequências culturais que se prologam até hoje. Nessa imediata época pós-Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI escreveu uma carta que permaneceria inédita até 2018, quando o conteúdo foi revelado no livro “La barca di Paolo” (“A barca de Paulo“), do pe. Leonardo Sapienza, regente da Casa Pontifícia. A carta é de 29 de junho de 1972. Paulo VI tem cada vez mais nítida a impressão de que existe algo de profundo e negativo que aflige a Igreja de modo crescente. O caminho da secularização e a falta de unidade interna estão se tornando dois grandes problemas para a Igreja no mundo inteiro.

Inquieto, o Papa escreve:

“…Diríamos que, por alguma fresta misteriosa – não, não é misteriosa; por alguma fresta, a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus. Há dúvida, há incerteza, há problemática, há inquietação, há insatisfação, há confronto”.

“Não se confia mais na Igreja. Confia-se no primeiro profeta profano que vem nos falar em algum jornal, para correr atrás dele e lhe perguntar se tem a fórmula para a vida verdadeira. Entrou, repito, a dúvida em nossa consciência. E entrou por janelas que deviam estar abertas à luz: a ciência!”

 “…Acreditava-se que, depois do Concílio, viriam dias ensolarados para a história da Igreja. Advieram, porém, jornadas de nuvens, de tempestade, de escuridão, de busca, de incerteza… Tentamos cavar abismos em vez de preenchê-los…”.

Algo mais serio e profundo está contido nas palavras do Papa Paulo VI ao advertir-nos, em 29 de Junho de 1972, sobre a ‘fumaça de Satanás’ ter entrado no ‘Templo de Deus’. É a palavra de um Papa denunciando a infiltração demoníaca na Igreja.

E não deve ser por coincidência que, neste mesmo mês e ano (Junho de 1972), a Revista Time tenha trazido uma emblemática capa para uma de suas publicações semanais apresentando uma imagem associada ao demônio e os dizeres: SATÃ RETORNA.

Lembrando que Nossa Senhora também alertou a seu confidente Pe. Stefano Gobbi, do Movimento Sacerdotal Mariano, a respeito da influência demoníaca através da maçonaria eclesiástica no Vaticano.

Teria o demônio entrado no Vaticano para aniquilar os papados a partir de então? 

Fica a pergunta...