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PROFECIA CONTRA DAMASCO (ISAÍAS, 17, 1-11)
Nos últimos dias, a Bíblia nos diz que uma série de eventos horríveis terá lugar na terra da Síria. Um desses eventos é o desaparecimento de Damasco, a cidade mais antiga habitada no planeta.
Damasco testemunhou pelo menos cinco mil anos de história humana, e alguns historiadores acreditam que a cidade remonta ao sétimo milênio a. C. De fato, Paulo estava a caminho de Damasco quando Cristo apareceu pela primeira vez a ele. Um evento que transformou não só a sua vida, mas o curso da história humana.
Num futuro próximo, Damasco deixará de ser cidade. O profeta Isaías nos fala de um conflito entre Damasco e Israel, e ao fazê-lo, ele revelas certas profecias que foram parcialmente cumpridas no passado. No entanto, o cumprimento final de Isaías 17 permanece no futuro.
Oráculo contra Damasco – Isaías 17
1. Oráculo contra Damasco. Damasco vai ser suprimida do número das cidades, e será reduzida a ruínas abandonadas para sempre.
2. Suas cidades serão abandonadas aos rebanhos que virão repousar aí sem que ninguém os enxote.*
3. Foi tirado o baluarte de Efraim, foi tirada a realeza de Damasco; os restos de Aram perecerão, passarão como a glória de Israel. Oráculo do Senhor dos exércitos.
4. Naquele dia a glória de Jacó declinará, e sua gordura se reduzirá em magreza,
5. como quando o ceifador já colheu o trigo e seu braço cortou as espigas, alguém rebusca as searas no vale dos Rafaítas;
6. aí não haverá para respigar, como quando já se varejou as oliveiras, senão dois ou três bagos no mais alto topo. Oráculo do Senhor, Deus de Israel.
7. Naquele dia, o homem voltará seus olhares para o seu Criador, seus olhos verão o Santo de Israel;
8. e ele não olhará mais aquilo que seus dedos fizeram (as estacas sagradas e as estelas ao sol).
9. Naquele dia, tuas cidades serão abandonadas como as cidades despovoadas dos amorreus e dos heveus, abandonadas no tempo da invasão dos israelitas. Elas ficarão desabitadas,
10. porque esqueceste o Deus que te salva, e não te lembraste de tua fortaleza! Tu te esforçarás em vão para plantar jardins de Adônis, e neles semear plantas exóticas;
11. no dia em que plantares, tu os verás crescer, e numa bela manhã tua planta dará flores; porém, a colheita será nula no dia do infortúnio, e o mal, irremediável.
12. Oh! Esse barulho de povo numeroso, esse rumor semelhante ao do mar! Esse tumulto de nações poderosas, semelhante ao brilhar de águas impetuosas!
13. Ele as ameaça e elas fogem para longe como, nas alturas, a palha levada pelo vento, como a poeira levantada pela tempestade.
14. Quando veio a noite, houve terror, e antes da manhã, nada mais restava deles. Esta será a sorte daqueles que nos saqueiam, tal será o quinhão daqueles que nos despojam.