1º de Agosto de 2004.

Filho Meu: Aqui no silêncio de teu quarto, enquanto a vida passa, o mundo está se convertendo em uma grande fossa; as almas descem ao abismo, ao poço sem saída. A morte é o selo de muitos de Meus filhos; o mundo se tornou frio em caridade, em amor, em obras; as pessoas andam cada uma por seu caminho, não têm tempo para olhar para a obra de Deus. O egoísmo, a avareza e a ânsia de poder unidos à falta de perdão estão fazendo de Minha Criação um vale de pranto, morte e desolação. Através de toda a história da humanidade, os homens têm se distinguido, não por sua paz, mas por suas guerras. A violência formou correntes e barreiras de separação. A morte, a violência, o orgulho, a soberba e, antes de tudo, a morte espiritual, que é um afastamento total dos preceitos de Deus, tem desencadeado os mais atrozes derramamentos de sangue, manchando com seus atos e sua violência o espírito da Terra.

De pais afastados de Deus, nasce um fruto triste, a corrente da frieza e rejeição está no homem desde o momento da concepção. Como são os pais assim são os filhos, a não ser que se convertam. A limpeza do espírito começa no lar. O amor, o diálogo e os bons costumes devem ser o alimento para a alma. A oração e o respeito a Deus e o cumprimento de Seus preceitos devem ser o alimento para o espírito. Os homens, a pobre humanidade, não tem entendido que a riqueza não está em acumular bens materiais, mas em guardar um perfeito equilíbrio entre o corpo, a alma e o espírito; disso emana a verdadeira riqueza humana.

A Terra já não suporta mais tanta violência, tanta degradação. Minha Criação está se vendo em perigo por falta de amor e de Deus. Se o homem amasse, a Terra seria um paraíso, pois tudo o que Deus criou guarda a sinfonia do amor. O amor e o respeito, unidos à obediência dos preceitos divinos, são a chave para uma perfeita comunhão entre o homem, a Terra e Deus; mas o homem, ao romper com um destes elementos, produz um desequilíbrio que é o que está levando a humanidade de hoje a sua própria morte e destruição. Pois a humanidade não quer voltar ao amor que é DEUS, e que DEUS lhe dá. Quando existe esta comunicação de obediência, respeito e cumprimento dos Mandamentos Divinos, se cumpre o que dizem as escrituras: “Deus está entre vós”.

Não permitirei mais injustiças, nem que Meu Nome e Minha Criação sejam manchados. O tempo de Deus já se cumpriu para os habitantes da Terra. Fazei correntes de oração e de sacrifícios, para que o castigo não seja maior, pois a sorte de 2/3 partes da humanidade está traçada. Se orardes, jejuardes e vos vestirdes de cilício como a cidade de Nínive, terei compaixão e não vos castigarei como está escrito. Do contrário, farei chover fogo do céu, que apagará da face da Terra a imensa maioria. Porque em Sodoma e Gomorra não se viu a putrefação espiritual, social e moral que se vê hoje na Terra. Se estas duas cidades as fiz desaparecer da face da Terra, quanto mais não farei hoje com tanta miséria espiritual e tão maior pecado que atemoriza até mesmo os infernos.

Quereis a vida? Amai, servi e perdoai, e, o mais importante, obedecei e escutai a voz do Senhor vosso Deus; do contrário, Eu acabarei com toda semente de maldade, ainda que os justos caiam na poda.  Arde-Me o zelo por Minha Criação. Esquecerei de Minha misericórdia e fidelidade para que seja a Minha Justiça aquela que restabeleça a ordem e o direito. Pensai bem, então, filhos Meus, e decidi-vos pelo caminho da justiça, da ordem e do direito, assim como pelo respeito a vossos irmãos e a vosso Criador. Do contrário, sereis palha que arderá no fogo de Minha Justiça.

Fonte: Obra: Mensagens de Jesus, o Bom Pastor, ao confidente ENOC – Colômbia.