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O SOL SE ESCURECE (Sonho profético)
“Pois Deus fala de uma maneira e de outra e não prestas atenção. Por meio dos sonhos, das visões noturnas, quando um sono profundo pesa sobre os humanos, enquanto o homem está adormecido em seu leito, então abre o ouvido do homem e o assusta com suas aparições, a fim de desviá-lo do pecado e de preservá-lo do orgulho, para salvar-lhe a alma do fosso, e sua vida, da seta mortífera”. (Jó 33, 14-18)
“Mas cumpre-se o que foi dito pelo profeta Joel: Acontecerá nos últimos dias - é Deus quem fala -, que derramarei do meu Espírito sobre todo ser vivo: profetizarão os vossos filhos e as vossas filhas. Os vossos jovens terão visões, e os vossos anciãos sonharão. Sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei naqueles dias do meu Espírito e profetizarão. Farei aparecer prodígios em cima, no céu, e milagres embaixo, na terra: sangue fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor. E então todo o que invocar o nome do Senhor será salvo”. (Joel 3,1-5) (Atos dos Apóstolos 2, 16 -21)
O SOL SE ESCURECE.
(Sonho profético em 27.03.1997)
"Eis o que diz o Senhor, o Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e último, não há outro Deus afora Eu. Não tenhais medo então, e não tremais! Não vos tenho esclarecido desde há muito tempo? Vós sois minhas testemunhas: existe outro Deus a não ser Eu? Haverá outro rochedo além de Mim"? (Isaías 44. 6-8)
Este foi o primeiro sonho que tive, do qual me acordei muito impressionado. Passou-se no ano de 1997, neste período da minha vida, apesar de ser católico deste pequeno, tanto que a minha mãe teve uma gravidez de risco, por já ter uma idade avançada, me consagrou em seu ventre a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Com meus 27 anos era um católico só no nome, pois vivia em festas com amigos, viagens, negócios, enfim uma vida mundana. A única coisa curiosa e talvez do meu coração, era que não podia ver nenhum pobre, necessitado, pedindo esmolas ou mesmo pedindo algo para comer, que eu prontamente o ajudava, coisa que deixava meus amigos incomodados. Diziam eles: 'Vai dar dinheiro para vagabundo comprar cachaça?' Até hoje fico pensando, se há quase 20 anos meus próprios amigos, que não eram pessoas maldosas, mesmo assim, já não tinham misericórdia dos mais pobres, imagine hoje o que diriam.
Vamos ao sonho, que se passou na noite de uma quinta para sexta-feira santa, antes da Páscoa.
“Eu estava num destes carros Buggy, sem capota, dirigindo numa avenida de uma praia lotada de pessoas, com muitos carros estacionados na areia de frente para o mar. Ao meu lado estava uma jovem que parecia, no sonho, ser minha namorada; mas, até hoje, nunca conheci nenhuma jovem com aquele rosto. Notei que carregava uma medalha, não sei que medalha era. O dia estava lindo, céu azul, sol brilhando. De repente notamos que o sol começou a escurecer, não era um eclipse, apenas o sol que era em tom amarelo foi como ficando num tom muito dourado... E continuou a escurecer.
Que me remete diretamente à passagem da Sagrada Escritura que diz: "O quarto anjo tocou. Foi atingida então uma terça parte do sol, da lua e das estrelas, de modo que se obscureceram em um terço; e o dia perdeu um terço da claridade, bem como a noite." (Apocalipse 8, 12)
Quando o dia virou um entardecer, quase noite, então o mar começou a subir e invadir toda a praia. Inclusive a avenida onde passavam os carros desapareceu sob a água. Não era nenhum tsunami ou onda, simplesmente a água do mar foi entrando terra adentro. Quando a água chegou ao meu carro, curiosamente o envolveu por todos os lados e continuou seu percurso inundando toda a avenida e as casas do outro lado da rua. Meu carro estava como em uma ilha, cercado de água, mas não tinha sido arrastado pelo mar. Enquanto isto havia um desespero das pessoas e o mar arrastava os outros carros e ia levando tudo por diante. Não sei por qual razão, eu e a jovem que me acompanhava estávamos sem medo e calmos, sem nenhum desespero, apesar de estarmos agora completamente cercados de água, no meio do mar e a terra parecia cada vez mais distante."
Quando acordei era sexta-feira santa, e aquele sonho ficou chamando a minha atenção, pois me lembrava de todos os detalhes. Inclusive fiquei pensando quem poderia ser a jovem, que diante daquela situação de surpresa e pânico se manteve calma, enquanto todos se desesperavam. Com certeza era uma jovem de muita fé, que confiava na Proteção Divina. Até hoje não conheci nenhuma jovem, que estando ao meu lado diante de uma situação surpreendente se mantivesse calma, e sem esboçar alguma reação de pânico. Naquele dia, depois do sonho, uma sexta-feira santa, à noite fui assistir um filme sobre a Páscoa, a crucificação de Jesus. No final do filme, quando Jesus entrega seu Espírito ao Pai Eterno, o filme mostrou um eclipse no sol e as pessoas com medo corriam desesperadas. Curiosamente, parecia ter relação com o que havia sonhado. Depois deste dia, passei a ler a Sagrada Escritura, saber mais sobre aparições marianas e etc. Ainda hoje, me lembro de todos os detalhes daquele sonho, nunca mais aquela visão me saiu do coração, somente não lembro mais do rosto da jovem corajosa que me acompanhava.
Atenção: Devo lembrar novamente, que se trata apenas de um sonho, uma visão que compartilho com os amigos e visitantes do site (www.rainhamaria.com.br). Não sou vidente ou algo assim, apenas um mero operário da messe a serviço do Rei Jesus e da Rainha Maria. Dilson Kutscher.