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Rosário rezado diariamente protegeu a vida de quatro sacerdotes que estavam a 8 quarteirões do epicentro de detonação de uma bomba nuclear

Igreja Nossa Senhora da Assunção, uma das poucas construções que ficou em pé após o bombardeio. Em destaque os 4 padres sobreviventes.Igreja Nossa Senhora da Assunção, uma das poucas construções que ficou em pé após o bombardeio. Em destaque os 4 padres sobreviventes.

 

Em uma segunda-feira, 6 de agosto de 1945, às 2:45 h, o bombardeiro B-29 'Enola Gay' decolou da ilha de Tinian para lançar a primeira bomba atômica sobre o Japão. Às 08h15min, a bomba explodiu sobre a cidade de Hiroshima, capital da província de mesmo nome, dividida em ilhas pelos seis canais formados pelo rio Otagawa. A explosão matou instantaneamente cerca de 80 mil pessoas. Ao final do ano, os ferimentos causados pela mesma e os efeitos da radiação ceifaram entre 90 e 140 mil vítimas.

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Há 70 anos, aconteceu a explosão da bomba atômica em Hiroshima, um dos episódios mais dramáticos na história da humanidade. No dia 6 de agosto de 1945, festa da Transfiguração, muito perto de onde caiu a bomba ‘Little Boy’, quatro sacerdotes jesuítas alemães sobreviveram a esta catástrofe, e a radiação – que matou milhares de pessoas nos meses seguintes – não causou nenhum efeito neles. Esta história, documentada por historiadores e médicos, é conhecida como o Milagre de Hiroshima.

Pe. Hugo Lassalle, superior dos Jesuítas no Japão durante a Guerra.Pe. Hugo Lassalle, superior dos Jesuítas no Japão durante a Guerra.

 

A oito quarteirões do local do impacto (pouco mais de 1km), existia uma estrutura composta pela Igreja da Assunção de Nossa Senhora e a casa paroquial que abrigava quatro sacerdotes alemães.

A igreja foi devastada mas a casa permaneceu de pé, incólume à destruição completa de todos os arredores. Nas palavras do Pe. Schiffer, um dos sacerdotes sobreviventes:

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'Eu tinha acabado de rezar a missa e me sentara à mesa do café. De repente, houve um flash brilhante de luz e me veio à mente a ideia de uma grande explosão no porto. Em seguida, uma terrível explosão encheu o ar como um trovão estourando e uma força invisível me levantou da cadeira, me jogou no ar, me apertou, me golpeou, me virou, me empurrou como uma folha em uma rajada de vento de outono. Quando dei por mim e abri os olhos, estava deitado no chão e, olhando em volta, não via nada em qualquer direção; nem a estação ferroviária e todos os edifícios, em todas as direções, estavam arrasados à altura do chão. O único dano físico perceptível era a sensação de alguns estilhaços de vidro na parte de trás do pescoço'.

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Os padres Hugo Lassalle (1898-1990) -superior dos jesuítas no Japão-, Hubert Schiffer (1915-1982) -pároco-, Wilhelm Kleinsorge (1907-1977) e Hubert Cieslik (1914-1988) se encontravam em diversos oficios. 

Todos os sacerdotes sobreviveram (incluindo o Fr. Arupe que seria mais tarde, o superior geral da Ordem Jesuíta). O corpo do Pe. Schiffer, assim como os de todos os demais sacerdotes que viveram essa experiência tremenda, nunca foram afetados por bolhas, feridas ou quaisquer outras sequelas devido aos efeitos das doses brutais de radiação recebidas, por todas as suas vidas.

No momento da explosão, um dos jesuítas estava celebrando a Eucaristia, outro tomando café da manhã e os outros estavam nos arredores da paróquia.

Conforme escreveu o Pe. Hubert Cieslik em um jornal, eles somente sofreram pequenos ferimentos por causa de cristais quebrados, mas nenhum efeito da radiação, nenhuma perda de audição, nem qualquer outro dano.

Os médicos que atenderam os jesuítas, alguns dias após a explosão da bomba, lhes advertiram que a radiação recebida lhes causaria lesões graves, assim como doenças e inclusive uma morte prematura.

Mas este prognóstico nunca aconteceu. Não desenvolveram nenhum transtorno e, em 1976, exatamente 31 anos após a explosão da bomba, o Pe. Schiffer foi ao Congresso Eucarístico na Filadélfia, relatou sua história e disse que os outros jesuítas ainda estavam vivos e sem nenhuma doença. Foram examinados por dezenas de doutores cerca de 200 vezes ao longo dos anos seguintes e nunca encontraram em seus corpos qualquer consequência da radiação.

Os religiosos nunca duvidaram de que tinham gozado da proteção divina e, em particular, da Virgem: ‘Nós acreditamos que sobrevivemos porque estávamos vivendo a Mensagem de Fátima. Nós vivíamos e rezávamos o Rosário diariamente naquela casa’, explicaram.

O Pe. Schiffer escreveu ‘O Rosário de Hiroshima’, um livro por meio do qual relata tudo o que ele vivenciou.

Em Hiroshima e Nagasaki morreram cerca de 246 mil pessoas, a metade faleceu no momento do impacto e o resto das pessoas algumas semanas depois pelos efeitos da radiação. A bomba de Hiroshima coincidiu com a solenidade da Transfiguração do Senhor e a rendição do Japão ocorreu no dia 15 de agosto, solenidade da Assunção da Virgem Maria.

 

 

Extraordinário

Sob o ponto de vista natural, esse fato é assombroso e totalmente inexplicável e possível. Com efeito, a explosão de uma bomba atômica a uma altitude presumida entre 600m e 1000m para gerar o maior dano possível pela bola de fogo resultante, gera um efeito varredura de devastação completa que se estende a vários quilômetros da projeção do ponto de impacto (chamado epicentro). A casa paroquial estava pouco mais de 1km do epicentro da explosão que induziu, nesse local, temperaturas da ordem de 1100C e pressões maiores que 100 psi (ou 70.000 kg/m2)! Sob pressões muito menores, o crânio humano seria literalmente esmagado e os pulmões seriam queimados sob temperaturas muito mais baixas que estas. Tais condições de temperatura e pressão seriam extremamente impactantes mesmo para estruturas de concreto reforçadas e, portanto,seriam inadmissíveis para a sobrevivência humana.

Não existem leis físicas que explicam estes fatos extraordinários: um único edifício em pé no meio da devastação completa no domínio imediato do epicentro de uma explosão nuclear. Do ponto de vista científico, não há nenhuma lógica na manutenção do prédio, na sobrevivência dos sacerdotes, na incólume condição deste grupo de homens no meio de uma população morta, mutilada, queimada horrivelmente, destruída fisicamente pela explosão ou pelos efeitos futuros da radioatividade mortal. 

 

 

 

Fontes: http://misericordia.org.br/formacoes/o-milagre-de-hiroshima-jesuitas-sobreviveram-a-bomba-atomica/

http://www.sendarium.com/2013/10/o-rosario-de-hiroshima.html

 

'ALIMENTAI-VOS DO CORPO E SANGUE DO MEU FILHO NA EUCARISTIA E REZAI O SANTO ROSÁRIO, os lares onde se reza o Santo Rosário são defendidos pelos Meus Anjos, as criaturas que adoram o Santo Rosário, levam consigo a Minha Proteção constante.' (Virgem Maria, em 15-06-2016)

 

 

 

 

 

 


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Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2025










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